PURA ESPECULAÇÃO CLUBÍSTICA

Carlos Azenha – Foi adjunto do Prof. Jesualdo Ferreira e, só por esse facto, adquiriu um capital de conhecimento muito importante. Além disso, embora seja conotado como sendo um “teórico”, é muito conhecedor e exigente em questões tácticas. Merece ser treinador principal e, a Briosa era uma boa aposta.

Rogério Gonçalves – Larga experiência como treinador e conhecedor da realidade do futebol português. Esteve a um pequeno passo de ingressar na Académica, quando treinava o Beira-Mar. Seria uma opção válida e consistente.

Jorge Costa – Com uma curta carreira de treinador, está a provar que tudo o que absorveu enquanto jogador do FCP, tem servido da melhor forma para o levar ao sucesso como treinador. Também é conhecedor de tudo o que gravita em volta do nosso futebol. É jovem e trás consigo o espírito de grupo, que um balneário deve ter. Seria um prazer tê-lo como “mister” da Briosa.

Zé Nando – Este homem, é da casa e, como tal, está quase tudo dito. Conhece como ninguém o universo da Académica. É sério, trabalhador, gosta da Académica, enfim é quase perfeito. O único senão, é a falta de experiência no comando de atletas/equipa que militam no escalão maior do futebol português. Embora tenha apresentado um trabalho fantástico no Tourizense, não me parece que seja, ainda, uma aposta consistente. No entanto, face aos problemas financeiros, será sempre uma solução com qualidade.
Nota: Já li num jornal desportivo que seria intenção de Domingos Paciência, contar com ele na sua equipa técnica.

Vítor Pereira – Este treinador, não será tão conhecido (pelo menos para mim) como tantos outros mas, a avaliar pelo trabalho que está a desenvolver no Santa Clara, penso que será um dos que poderá vir a atingir outros patamares no futebol nacional. É uma pessoa jovem e com muita vontade de “apresentar serviço”. Provavelmente seria uma boa opção, aproveitar estes atributos.

Tulipa – Este treinador, actualmente no Trofense, já demonstrou qualidade, quando o vimos a defender as cores do Estoril. Tem carisma e é exigente na condução de homens. Mostra-se comedido e humilde, nos discursos que lhe ouvimos. Sabe de futebol, é jovem e poderá ter um futuro risonho, assim lhe dêem uma oportunidade. Não desgostava vê-lo a comandar as hostes negras.

Daúto Faquirá – Realizou trabalho meritório e interessante no Estrela da Amadora. Depois, seguiu-se o V. Setúbal e as coisas não correram de feição. Dizem-me que é um estudioso do futebol e que gosta muito de colocar em campo as suas teorias. Na minha opinião, não gostaria de o ter por cá. No entanto, se as questões financeiras o obrigarem… .

Rui Bento – Actualmente a treinar um Boavista que se apresenta com muitas probabilidades de descer de divisão, só no campo das hipóteses é que teria cabimento como treinador da Briosa. Embora tenha sido um bom atleta, penso que se deverá manter neste clube, para poder adquirir experiência e traquejo que o leve, no futuro, a outros voos.

Manuel Cajuda – Este treinador, pode ser considerado como a “raposa velha” deste nosso campeonato. Com um curriculum no futebol português bastante extenso, esta escolha, seria uma aposta com muitas probabilidades de sucesso. Se acrescentarmos a isso, a vontade quase obsessiva e muitas vezes declarada por ele em treinar a Académica então, seria, desde já, o próximo treinador da Briosa. Com um discurso a lembrar um perfeito “calimero”, penso que a constante tendência para a vitimização, não assentaria bem no que tem sido a postura oratória da nossa Académica. Além disso, não deve ser um treinador barato e, como estamos todos em contenção, penso que será uma carta fora do baralho. Fora de questão está, evidentemente, os seus profundos conhecimentos de tudo o que envolve o futebol nacional.

Como nota final, apenas vos digo que esta apresentação não passa de pura especulação clubística e que apenas estão aqui representados, aqueles que me vieram à memória, mais rapidamente. A ordem por que são apresentados, apenas tem a ver com a minha modesta opinião e preferência. Em todo o caso, espero que a escolha que for feita, apresente qualidade e seriedade no trabalho que vier a desenvolver.
A Associação Académica de Coimbra - Organismo Autónomo de Futebol, assim o exige.