Carlos Queiroz, seleccionador de Portugal, agrediu, em pleno aeroporto de Lisboa o comentador de Tv desportivo, Jorge Baptista.
Trocaram algumas palavras azedas e o seleccionador agrediu com dois socos, este último.
Foram separados, por anónimos que estavam na sala de embarque.
Ainda hoje, Octávio Machado, numa entrevista ao Jorna i, perguntava como era possível, que um jogador, chegando a vias de facto com um director desportivo do seu clube (Liedson/Sá Pinto), era seleccionável?
Ora, para resposta a essa pergunta, nada melhor que o próprio seleccionador mostrar que também ele pode agredir um comentador desportivo e continuar no cargo.
Será que as entidades que regem este "socobol", desde o presidente da Federação, ao secretário dos desportos, não vão tomar medidas?
Mais uma prova de que a liberdade de imprensa está em risco?
Veja-se como a Federação Inglesa actuou, relativamente a John Terry, capitão da selecção, retirando-lhe a braçadeira, tendo sido porta-voz dessa decisão, o seleccionador Fábio Capello.
E isto teve a ver com um problema pessoal e sexual!
Com o Mundial à porta, não se estará a perspectivar uma nova saga, de outro de má memória e ainda muito mal contado, Coreia-Japão 2002?