sábado, 21 de agosto de 2010

ASSIM NÃO!



A síndrome dos pontos perdidos nos instantes finais dos encontros voltou a pairar no ECC. De facto, perder pontos desta forma, custa muito. Custa ainda mais por ter sido contra um adversário directo e com o "apitador" de serviço a "ajudar à festa". Continuo sem perceber muito bem quais são os critérios que norteiam a nomeação destes árbitros novatos. A Liga Profissional não pode (ou não devia) conter no seu seio, árbitros tão inexperientes como é o caso do Sr. Marco Ferreira da Associação de Futebol da Madeira. Este senhor veio a Coimbra para encher de ira, todos os dirigentes e adeptos da Académica, como foi possível verificar no final do encontro. Esta competição, se é PROFISSIONAL, como dizem, obriga a que todos os intervenientes também o sejam. Com tantos interesses e valores em jogo, no mínimo teria de ter um quadro de árbitros capazes e experientes, para estarem à altura da referida competição. Os tirocínios não se tiram aqui. Devem ser tirados em competições inferiores, para não colidirem com os já referidos interesses colectivos.

A arbitragem deste encontro, mais pareceu uma “encomenda” de alguém que ficou ressabiado por a Briosa ter ido à Luz ganhar. As decisões foram sempre tomadas, em caso de dúvida, contra a Académica. O rigor e o preciosismo do local da marcação das faltas, por exemplo, contrastavam com a passividade junto dos atletas de Olhão, nomeadamente o anti-jogo feito pelo seu guarda-redes (na Luz, Peiser viu o cartão amarelo). Outro exemplo a que todos puderam assistir, foi o desacerto gritante de muitas decisões que os auxiliares teimavam em manter com o seu chefe de equipa. Assim, ganhar, será sempre muito mais difícil.

Para a história, ficará este resultado mas, na mesma página, ficará a certeza de que a Briosa foi espoliada de dois pontos. Afinal, a grande penalidade assinalada com tanto empenhamento e certeza, não existiu.

AAC 1 OLHANENSE 1


O técnico da Briosa afirmou que a equipa esteve melhor na primeira parte, onde até poderia ter conseguido a vantagem, algo que não aconteceu.
"Penso que já apresentámos coisas positivas. Estivemos melhor na primeira parte do que na segunda e temos 4 pontos na segunda jornada. Não é mau, mas custa perder dois pontos assim... Tínhamos de ser mais inteligentes, mais bravos e segurado o resultado. Infelizmente, não conseguimos".

Jorge Costa admitiu que a equipa se desorganizou na etapa complementar e lamentou o facto de ter jogado futebol directo, algo que não é o seu estilo.
"Estávamos convencidos que íamos levar os três pontos, depois de termos marcado. Houve duas coisas que me desagradaram na Académica: na segunda parte, a partir de certa altura, desorganizámo-nos e começámos a jogar directo, quando esse não é o nosso estilo; também não gostei do que fizemos depois do golo".

"Acabámos por chegar ao golo numa fase de jogo em que não estávamos muito bem e quando pensávamos já ter garantido os três pontos, sofremos o golo do empate que me parece justo".

Confira aqui todos os dados estatísticos do jogo.

DOIS PONTOS PERDIDOS



O jogo ficou dividido por duas partes diferentes. Nos primeiros 45 minutos, a Académica, motivada pela vitória na Luz, esteve mais acutilante, perigosa e criou ocasiões para marcar, mas falhou na finalização.
Na segunda parte o Olhanense equilibrou mais o jogo, isto porque os «estudantes» ficaram mais desorganizados a meio-campo. O avançado Yontcha poderia mesmo ter colocado os algarvios em vantagem no marcador caso o seu remate não tivesse embatido na trave.
Só que já no período de descontos a Académica acabou por chegar ao golo. Júnior Paraíba cruzou pela direita e Diego Gomes, de cabeça, bateu o guarda-redes Moretto.
No entanto, instantes depois, Éder (Académica) salta na área falha o cabeceamento e toca (?) na bola com o braço. O árbitro assinala grande penalidade e Yontcha estabelece o resultado final (1-1).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

ARBITRAGEM

Continuamos com a mesma saga do ano passado com árbitros novos a apitarem os nossos jogos.
Desta vez Marco Ferreira, da Madeira, mais um novato, que espero que não venha com nenhuma "encomenda" do "Padrinho" (VP).
Todos os jogos são difíceis, esperando que estes apitadores não os tornem ainda mais.
Vamos ver como se comporta este "menino".

CLASSIFICAÇÃO

1º. - ACADÉMICA 4 PONTOS
2º. - os outros todos

NUNO PILOTO ESTÁ DE VOLTA


Nuno Piloto nunca foi adversário da briosa


A deslocação do Olhanense a Coimbra é um jogo de reencontros, não só para Jorge Costa, que vai rever os antigos pupilos depois de dois anos como treinador dos algarvios, mas também para Nuno Piloto, que, em Portugal, passou toda a sua carreira com a camisola da Académica, onde inclusive ganhou o estatuto de capitão de equipa.
O médio, de 28 anos, alinhou nas camadas jovens da Briosa e depois de uma curta passagem pelo Anadia, por empréstimo, na transição de júnior para sénior, representou os estudantes nas sete épocas seguintes. Esta noite vai defrontar pela primeira vez a sua anterior equipa e não esconde que será um momento diferente. "Pelos anos que passei em Coimbra, pelo afecto, pelas relações de amizade construídas ao longo de muito tempo, será um reencontro especial", confessa, ao mesmo tempo que garante que tudo irá fazer para defender as cores do clube que agora representa. "Dentro de campo, sou profissional e defenderei intransigentemente os interesses do Olhanense, de forma a conquistarmos a primeira vitória da época", assegura. Na ultima jornada, frente ao Guimarães, Nuno Piloto alinhou no onze inicial e esteve em bom plano, tendo ficado mesmo perto do golo num remate de fora da área que passou muito perto do ângulo da baliza defendida por Nilson. Esta é a primeira vez que o médio está a representar outro clube em Portugal na I Liga que não a Académica, mas mostra-se satisfeito com a experiência que está a viver em Olhão. "A adaptação tem sido fácil, todos no clube, de colegas a equipa técnica, médica e restante 'staff', têm facilitado e contribuído para essa adaptação, tornando mais fácil a integração de novos jogadores no plantel", destacou um dos 17 novos reforços dos algarvios para esta época. Para trás ficou uma época (a última) na Grécia, onde uma lesão no joelho na pré-temporada e os problemas financeiros do Iraklis não deixaram boas memórias. "Foi um ano menos bom, mas agora só espero jogar mais vezes, fazer o maior número possível de jogos e, colectivamente, ajudar o Olhanense a atingir as suas metas".
in O Jogo

DO SONHO À REALIDADE

Nuno Coelho

A presença do nome de Nuno Coelho, de 22 anos, na lista de pré-convocados para a Selecção Nacional foi o tema do dia no seio da Académica. Ontem o médio academista recebeu “com grande orgulho” a notícia de que está na pré-convocatória para os jogos de apuramento para o Europeu’2012. “Tenho um passado nas Selecções jovens, mas o sentimento de ser chamado à equipa principal é muito diferente”, advertiu Nuno Coelho.
O médio da Briosa não escondeu a “alegria enorme” e revelou de imediato que “chegar à Selecção A é um sonho difícil de alcançar”, mas lá reconhece “que está agora mais perto de acontecer”. O jogador, que mantém com Jorge Costa a titularidade no eixo do meio-campo da Briosa, acrescentou que “o orgulho é ainda maior por estar na pré-convocatória enquanto jogador da Académica, um clube que considero fantástico”. Ler também aqui.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ESTATÍSTICAS DA 1ª JORNADA


Mesmo com a gloriosa vitória da Briosa na Luz a fazer parte do passado, será sempre bom recordar determinados momentos do jogo, quanto mais não seja, os fantásticos golos. Mas num desafio de futebol, há sempre outros aspectos que gostamos de apreciar, por isso, confira aqui todas as incidências deste e dos restantes jogos que compuseram esta primeira jornada.

CONTINUAR A VENCER

Depois da vitória na Luz, a Académica entra em campo já nesta Sexta-feira, em casa, diante do Olhanense, e pode chegar à liderança da prova, ainda que à condição. Jorge Costa, treinador da Briosa, regista o facto mas não lhe atribui grande relevância porque a batalha do emblema de Coimbra é outra.
«Tenho os pés assentes na terra, sou minimamente inteligente, e sei que há uma probabilidade de dormir de sexta para sábado no primeiro lugar, que será sempre um orgulho mas não é objectivo o nosso objectivo. Sabemos das dificuldade do campeonato mas também sabemos que é importante começar bem as épocas. Não fico mais confiante por ter ganho na Luz».

O facto de ter treinado os algarvios durante duas épocas deixa Jorge Costa relativamente mais à vontade nesta partida. «É evidente que tenho um conhecimento profundo do Olhanense mas também não é segredo que o treinador e os jogadores mudaram. A equipa está um bocado diferente do ano passado mas continua a ser boa, organizada, e fez um excelente jogo na última segunda-feira. Estamos todavia confiantes, sabendo que se mantivermos os princípios da Luz, conquistaremos os três pontos».

O estado do relvado do Estádio Cidade de Coimbra é algo que preocupa o técnico, que, antes da sessão desta quarta-feira, deparou com alguns tufos de relva soltos. «Gostaria que estivesse melhor. Sabemos que vamos receber um relvado novo em breve [após o concerto dos U2, em Outubro] mas para o nosso tipo de jogo, era preferível ter um piso em melhores condições».

A vitória sobre o Benfica, garante ainda o treinador dos estudantes, não irá desviar a equipa do objectivo para esta jornada: «Euforia? Poderia haver se não conhecesse este grupo de trabalho. Claro que foi um óptimo resultado e houve uma euforia, normal, que está controlada. Sabemos das dificuldades da partida desta sexta-feira e só com um bom jogo e resultado positivo valorizaremos o que fizemos na Luz. É com essa ambição que encaramos o jogo.»

Jorge Costa aludiu também ao facto de ter sido mais valorizada a potencial crise do Benfica do que o mérito da sua equipa, não se mostrando surpreendido por isso, assegurando ainda que o substituto de Addy no onze inicial sairá do trio composto por Pedro Costa, Hélder Cabral e Paulo Grilo.
in maisfutebol

terça-feira, 17 de agosto de 2010

BRIOSA QUER CONTINUAR A ENCANTAR


...

E que bom seria poder contar com o teu apoio já na próxima sexta-feira, pelas 20:15. Não há mesmo desculpas para faltar até porque os Sócios com as quotas em dia não pagam bilhete para o encontro com o Olhanense pois este duelo está inserido numa iniciativa levada a cabo pela Briosa no início da época com o intuito de levar mais gente ao estádio. Esta iniciativa permite aos associados com as quotas em dia a possibilidade de assistirem a 7 jogos da Liga Zon Sagres na bancada central do Estádio, mediante a activação no cartão de sócio por apenas 5 euros. ... .

A ANÁLISE SÉRIA

BENFICA - 1 ACADÉMICA - 2

É preciso recorrer à imprensa estrangeira para, de uma forma honesta e simples, comentar aquilo que se passou em campo.
Aprendam jornaleiros portugueses!

"A Marca, jornal espanhol de Madrid, destaca a “surpresa” da Académica, frente a um Benfica que “só conseguiu comandar o jogo após a expulsão do ganês Addy”.

EQUIPAMENTOS


Com um equipamento destes, não há vitória que nos escape. Não acham?!

CARTOONS E RECORTES DE JORNAL




Esta imagem mostra-nos 8,5 milhões de euros a "voar" só com uma asa.





Afinal Jorge Jesus tinha razão! Houve mesmo massacre.

MOTOS INVADEM GÓIS


A partir da próxima Quinta-feira poderá rumar até à vila de Góis e desfrutar do ambiente fantástico criado pela 17ª Concentração Mototurística.

PARABÉNS AO KROMMÁTICO ASSUNÇÃO



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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

OPINIÕES

clique na imagem

Como já vem sendo hábito, quer o jornal Record quer o jornal A Bola, preferem destacar nas suas capas, a derrota do Benfica à vitória da Académica. Apenas o jornal O Jogo, na sua manchete, dá a importância devida aquilo que a Académica alcançou na Luz. Além disto, curioso é, também, verificar os principais comentários/editoriais destes três diários.

Assim, no Record, o subdirector Bernardo Ribeiro ao destacar o título "Grande banho de água fria" diz: «Jesus não resistiu na hora da primeira análise a amesquinhar a vitória da Académica. "Defenderam ali à molhada", disse, acrescentando que a Académica vencera "sem fazer muito por isso". É por estas e por outras que o técnico encarnado é pouco respeitado por alguns colegas de profissão. Mas é redutor e até perigoso internamente pensar que os estudantes ganharam sem saber ler nem escrever. A equipa de Jorge Costa surgiu na Luz com a lição bem estudada. ... .»

Para o jornal O Jogo, com o título "A nova começa a falar-se da velha", Alcides Freire tem o seguinte comentário: «A nova época começou a falar-se da anterior, até porque Ramires e Di Maria foram os nomes mais pronunciados depois da surpreendente derrota do Benfica perante a Académica, apontadas as suas ausências como razão para que Jorge Jesus perdesse na Luz pela primeira vez desde que chegou a treinador encarnado. Quase não se falou de Laionel e Miguel Fidalgo, autores dos golos da Académica, nem que esta foi a terceira vitória (3-0, 1-0 e agora 2-1) dos estudantes nas últimas quatro visitas a casa do Benfica. ... .»

Já para Santos Neves do jornal A Bola, o seu editorial com o título "Benfica pior que Sporting..." diz: «Desastroso arranque de Liga para Sporting e Benfica. Apetece dizer que ainda mais desastroso para o campeão, porque em sua casa e perante a Académica só com 10 durante quase meio jogo. ... .»

Nestes comentários, retirei apenas o que de mais importante se passou sobre a vitória que a Académica alcançou na Luz. No entanto, quero destacar pela negativa, a forma sobranceira e gratuita com que o treinador do Benfica falou acerca do seu adversário e por arrasto, do seu colega de profissão. Ainda bem que alguns jornalistas resolveram dar relevo a este tipo de comportamento indecoroso e de muito baixo nível. Afinal, será que a grandeza de um clube só se mede pelo número de associados?

BENFICA 1 ACADÉMICA 2

Só agora posso, com a cabeça mais fria, fazer uma análise sucinta, do jogo a que assisti, no terreno do inimigo.
Fui quase um cima da hora, na esperança de que o enguiço se quebrasse, tal como veio a acontecer: tenho ido a muitos estádios ver a Briosa, e este era o único em que nunca tinha sentido o sabor da vitória (não a águia!).
Aconteceu ontem e a felicidade encheu-me a alma.
Já assisti a grandes jogos da Académica em Alvalade, nas Antas com vitórias nossas faltava-me esta e com um sabor enorme, por vários motivos que explicarei mais à frente.
Os "índios" vinham de dois desastres consecutivos em que perderam duas competições (Eusébio Cup, em casa, e a Supertaça). Vi os dois jogos e verifiquei que não estavam a jogar da mesma forma como o tinham feito o ano passado, daí a minha esperança num bom resultado, tal como veio a acontecer.
Mas o jogo não foi fácil, pois o campo começou a "inclinar-se" assim que fizemos o 1º. golo.
Pela amostra, as arbitragens vão como sempre: a prejudicar sempre as equipas que jogam com lagartos, andrades ou índios.
Entrámos no jogo com uma personalidade que há muito tempo não via e jogando de olhos nos olhos dos adversários. Muito bem estudada a outra equipa, estratégia bem delineada e as pedras a cumprirem o que o treinador tinha preparado. Tudo bem, tudo normal e o nosso primeiro golo a surgir dentro de alguma consequência, pois na primeira parte rematámos mais com sentido de golo (4 remates direccionados à baliza contra um do adversário): jogadas de perigo que podiam ter tido outro destino se tivesse havido mais discernimento.
Chegámos ao intervalo a ganhar por 1-0, com toda a justiça pois tínhamos sido a melhor equipa dentro de campo.
Deu-me algum gozo, pois os índio foram para as cabines debaixo de um coro de assobios (ou seriam para o homem que tem o cabelo amarelado por causa do sol?)
No entanto, ainda na primeira parte, Aimar merecia ter visto um cartão amarelo por se ter atirado para a piscina, mas que o árbitro só admoestou com palavras e que teve alguma influência no desenrolar do jogo.
Segunda parte começada e ainda não tinham passados 5 minutos e expulsão de Addy em duas jogadas, parecendo-me uma delas sendo uma bola dividida. Claro que temi o pior, pois iríamos jogar 45m só com 10, o que alteraria todo o esquema montado. As substituições foram feitas com grave prejuízo do aspecto ofensivo e aí tentaram as águias dar a volta ao resultado, sempre mas sempre mesmo, pelo lado esquerdo através de F. Coentrão, que é neste momento, naquela manta de retalhos, o único que merece trazer na manga o distintivo de campeão. Nasceu daí o golo do empate, mas com alguma sorte à mistura pois ganha um ressalto entre Pedrinho e D. Melo e o centro para o golo.
No resto, Peiser pouco trabalho teve durante o encontro, excepto uma defesa a pé a remate de Fábio; de resto uma noite não com muito trabalho. Mas a inclinação do campo, na 2ª. parte foi notória, se não vejamos: Aimar pela segunda vez atirou-se para a piscina e aí foi-lhe mostrado o amarelo e se tem visto, pelos mesmos motivos, um na primeira teria sido expulso. D. Luis dá uma cotovelada em Sougou, nas barbas do bandeirinha. Agressão e nem o amarelo lhe é mostrado. Na substituição de Diogo Valente, vai lá, dá um empurrão no nosso jogador e passa incólume sem ser expulso. Cardozo dá uma cotovelado em Peiser depois de uma defesa deste e com a bola nas mãos. Agressão, rua! Como a arbitragem estava a ser deste quilate, pensei que mais tarde ou mais cedo o caldo se entornaria e faria tudo para ajudar os índios. O sistema (VP) estava a funcionar e temi que sucedesse o pior. Até que o tempo foi passando, a equipa discernida sem pontapés para a frente e numa jogada rápida começada por Júnior Paraíba e dando a Laionel este fez o que alguns colegas ainda não tinham visto: o 8,5M€ andava a "pastar"(frase do meu saudoso Pai) e arranca aquele pontapé alcançando o 2º golo. GOLÃO! Foi o êxtase final já que vermelhos não tinham capacidade nem tempo para reagir aquilo! Fenomenal! Golo para se ver por esse mundo fora. Eu gritei golo, logo que o vi chutar pois Laionel olhou primeiro e aí vai bomba! Os índios que gravitavam à minha volta olharam e ainda mandaram umas papaias mas já a bola saltava dentro da baliza!
O "bruxo", depois do jogo disse que os 45m tinham sido um massacre! Mas os jogos não têm 90? Esqueceu-se de que durante a primeira parte andou um pouco a ver jogar? É que fomos para intervalo a ganhar!
Estas análises que são feitas é que demonstram a pouca seriedade que estes tipos têm e querem fazer esquecer os erros que cometem sem conseguir alterar o rumo aos acontecimentos. Não façam do futebol uma filosofia: são onze contra onze, delineie-se um táctica e estude-se o adversário para contrariar o esquema que apresente e adeqúe-se conforme o jogo. Isto sim é o futebol!

Mas vamos lá fazer a análise aos nossos jogadores:

Peiser - muito bem. Sereno, dando indicações aos colegas e sempre atento com defesas seguros. Temos guarda-redes. Só uma chamada de atenção: cuidado com os árbitros na reposição de bola em jogo. Não gastar tanto tempo. Daí o amarelo.
Pedrinho - Uma primeira parte impecável, mas uma segunda com muito trabalho perante F. Coentrão a que talvez pudesse ter sido dado um pouco mais de ajuda.
Berger - senhor em toda a sua zona, secando por completo Cardozo.
Orlando - muito bem também não dando espaços aos atacantes.
Addy - bom jogador. A atacar e a defender e a rematar. A grande defesa da noite foi a um remate seu. Agora há que ter mais calma pois estará sobre os holofotes dos apitadores. Jorge Costa terá que lhe refrear os ânimos, pois vai ser preponderante no esquema da equipa. Não ficámos a perder com a troca com E. Rafael, antes pelo contrário. Penso que é mal expulso, pois não merecia o 1º. amarelo.
Nuno Coelho - está de pedra e cal na equipa, peça fundamental e pareceu-me mais maduro. Boa exibição. Talvez ainda não tenha os 90m nas pernas.
Diogo Melo - outra boa aquisição: sem dar muito nas vistas trabalhou incansavelmente e um grande tampão naquele meio-campo.
Diogo Gomes - talvez o principal causador de termos ganho o meio-campo, já que secou Aimar e está mais jogador, mais confiante e a fazer passes com alguma mestria. Muito bem durante todo o jogo.
Sougou - Na primeira parte foi um quebra-cabeças para aquele lado dos vermelhos. Na 2ª, em virtude da expulsão de Addy teve mais preponderância defensiva, ajudando os companheiros. Pareceu-me já em boa forma.
Miguel Fidalgo - à ponta de lança. Sem se dar por ele, aparece no sítio certo para facturar. Poderia ter feito o segundo se Diogo Valente o tivesse descortinado sozinho dentro da área. Substituído após a expulsão do colega.
Diogo Valente - muito bem na primeira parte, entendendo-se com Addy e espera-se uma ala a fazer algum furor. Substituído pelas mesmas razões de M. Fidalgo.
Pedro Costa - entrou para o lugar de Addy e cumpriu bem a missão defensiva que lhe tinha sido pedida.
Laionel - entrou para não se perder algum pendor ofensivo e teve aquele rasgo do golo. Só por isso valeu a pena vê-lo. Golaço! Mas segura bem a bola e conseguiu pelo lado esquerdo aguentar R. Amorim não lhe dando hipóteses de este subir muito.
Júnior Paraíba - entrou quase ao fim, mas gostei pois nem parece brasileiro. O golo sai de uma sua saída rápida da nossa grande área dois dribles e passe para Laionel que fez o que se sabe.

No cômputo geral parece-me que temos uma equipa mais coesa e com mais soluções do que em anos anteriores.
Agora não se deve nem se pode embandeirar em arco. Jorge Costa terá que acalmar os ânimos e colocar os jogadores com os pés no chão. A Liga só ontem começou e faltam 29 jornadas para o fim. São 3 pontos que valem ouro, a juntar aos outros de que necessitamos para fazer um bom campeonato.


PARDALITOS DEPENARAM A ÁGUIA

Jorge Costa, treinador da Académica, ficou feliz com a conquista dos primeiros três pontos no campeonato e elogiou, sobretudo, a organização dos seus jogadores no final da vitória com o Benfica, este domingo, no Estádio da Luz.

Qual o segredo para vencer o Benfica?
«Segredo? Conhecemos bem o Benfica. Os meus jogadores foram muito organizados defensivamente, agressivos ofensivamente, solidários dentro do campo. Depois, tivemos de sofrer, com menos um jogador, e soubemos sofrer. Conseguimos uma vitória feliz, com um lance de génio a poucos instantes do fim. Uma vitória merecida.»

Acreditou até ao fim que era possível vencer?
«Acreditar, acreditei. Sabia que era difícil, mas fomos sempre à procura do golo, algo tímidos, é certo, mas conseguimos.»

Que significado tem a primeira vitória como treinador frente ao Benfica?
«São três pontos, num jogo muito difícil, contra o campeão nacional, o que nos deixa muito felizes.»

Era este o Benfica que esperava?
«Sim, era este o Benfica que esperava. A Académica é que esteve muito bem.»

O que é que se pode esperar desta Académica, uma equipa a lutar pela Europa?
«Podemos esperar uma Académica desinibida, com jogadores de qualidade, a lutar por uma boa classificação de uma forma tranquila.»

domingo, 15 de agosto de 2010

SL BENFICA 1 ACADÉMICA 2

PARABÉNS AO DR. CAMPOS COROA



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1ª CONVOCATÓRIA


O treinador da Académica, Jorge Costa, divulgou a lista de convocados para o jogo frente ao Benfica, agendado para hoje, Domingo, pelas 20h15, no Estádio da Luz, em Lisboa , com transmissão televisiva da Sport Tv.

Lista de convocados

Guarda-redes: 1- Peiser; 12- Ricardo

Defesas: 5- Berger; 15- Orlando; 19- Pedrinho; 30- Pedro Costa; 60- David Addy

Médios: 7- Hugo Morais; 8- Pape Sow; 10- Bischoff; 50- Diogo Melo; 66- Nuno Coelho; 85- Diogo Gomes; 88- Júnior Paraíba

Avançados: 11- Laionel; 14- Miguel Fidalgo; 18- Sougou; 23- Diogo Valente; 91- Sissoko