sábado, 9 de outubro de 2010

VAI UM TIRINHO?


Independentemente da existência ou não de um tal "interesse nacional" - assunto muito do agrado dos nossos políticos e afins - que estratégia é esta de ser contra para depois viabilizar? Como me custa a entender este tipo de decisões, será que haverá alguém que me possa elucidar sobre este "delicado" assunto.

TAÇA DA LIGA


Convocados para o jogo frente ao Arouca, agendado para amanhã, domingo, pelas 16h00, no Estádio Municipal de Arouca.

Primeira mão da segunda fase da Taça da Liga

Lista de convocados

Guarda-redes: 1- Peiser; 12- Ricardo

Defesas: 2- Amoreirinha; 4- Luiz Nunes; 5- Berger; 15- Orlando; 19- Pedrinho; 30- Pedro Costa; 55- Hélder Cabral; 60- David Addy

Médios: 7- Hugo Morais; 8- Habib; 13- Grilo; 50- Diogo Melo; 85- Diogo Gomes; 88- Júnior Paraíba

Avançados: 6- Amessan; 9- Carreño; 14- Miguel Fidalgo; 23- Diogo Valente

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EQUIPA DA AAC DA DÉCADA DE 50


Talvez das primeiras equipas da Briosa que vi jogar.
E das primeiras a coleccionar os cromos, quando era uma criança.
Ramin foi um guarda-redes que me ficou na memória, pelas extraordinárias defesas que vi fazer.
Mais tarde foi encostado por Mestre Cândido, que dizia: "guarda-redes que defende as bolas difíceis e deixa entrar as fáceis, não presta". E assim foi para "os pastéis".
Desta equipa ainda fui treinado pelo Capitão quando andava lá a "empurrar" a bola e o Prof. Bentes nas camadas juvenis.
Vi Faia marcar um golo a Costa Pereira, onde ganhámos por 1-0 aos "índios", por baixo das pernas.
Tenho uma imagem do Dr. Melo, defesa esquerdo, num jogo em Coimbra, ter partido a cabeça, coserem-lha ao intervalo e salvar sobre a linha de golo um remate que levava selo. Mas estamos a falar de bolas que, quando chovia, como foi o caso, pesavam uns quilos e eram feitas à mão e cujos pontos doíam que se fartava.
André um ponta de lança com muita classe que desapareceu prematuramente.
Dr. Gil um médio de grande categoria e que parecia que jogava de pantufas.
Dr. Abreu, uma força da natureza, que deixava tudo em campo e que impunha respeito pelo seu porte atlético.
Não tenho imagens de Nelo e Azeredo.
Mas foi uma equipa que deixou marca!
E formados: Drs. Torres, Melo, Abreu, Gil e Azeredo e um com o Curso do Magistério Primário, Bentes.
Grande Académica que tanta gente de mérito tem dado à sociedade Portuguesa!

EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE

Como temos tido poucas razões de queixa da arbitragem, eis que nos é enviado para o jogo da Taça Bwin Cup, pelo Ali-Bábá, o apitador Olivigário.
Francamente, que isto é demais!
Claro que iremos ter problemas pois este participante dos "40", como sempre, estará SEMPRE contra nós.
Quando é que alguém se levanta contra este estado de árbitros que nos têm calhado?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A EXPLICAÇÃO DOS GRITOS ACADÉMICOS

Como o meu Amigo Henrique Melo, um indefectivel Académico, me fez chegar esta explicação, entendi que este espaço é próprio para que todos os Krommus o saibam ou então se tiverem outra opinião que a exprimam aqui.
Mas acredito neste Amigo que, de certeza, espiolhou bem para que todos fiquemos mais ricos culturalmente, e por isso a sua transcrição ipsis verbis
Um abraço Krommático para ti, Henrique.

"F.R.A. - a origem


bom...

depois do Bono ter gritado um F.R.A. no estádio da Briosa, achei por bem perceber de onde vinha este grito que nos enche a alma, em Coimbra.

Uma curiosidade...

e VIVA A REBLICA!!!!!!!!!!

"(...)´

A sigla F.R.A. , e o actual grito, parecem provir dos tempos conturbados da Crise Académica (Frente Revolucionária Académica ou Falange de Renovação Académica), inspirados, no FRA brasileiro (Frente Republicana Académica) que alguns estudantes cariocas, em finais do séc. XIX terão criado - grito esse que voltaria a fazer-se ouvir em Coimbra, pelos refugiados estudantes brasileiros, albergados na República dos Cágados.
Estes estudantes recriam a Frente Republicana Académica de outrora, sob a batuta de um tal Divaldo Freitas (grande divulgador do grito) gritando "FRA!", como acrónimo codificado, contra o regime de Getúlio Vargas (1883-1954), o qual chegára à presidência da república brasileira em 1934, instaurando uma ditadura com o golpe de Novembro de 1937.

Divaldo Freitas passará esse grito para os quintanistas de medicina da U Coimbra que, em 1938, o estreiam no jardim botânico da UC, rapidamente passando a todos os cursos que, nessa queima, o cristalizam e oficializam.
O grito passa, então, para diversos contextos, nomeadamente o do futebol, ouvindo-se nas partidas da "Briosa", como forma de incentivar, exteriorizar, expressar alegria ou, como no caso da crise de 1968, como lema reivindicativo e contestatário.

Parece provável, contudo, a ligação à ideia revolucionária até porque quando referia a parte do "Aos canhões; a rolar peças" (popularizado pela EUC), está presente esta ideia bélica que, ao que tudo aponta, se referiria ao famoso Batalhão Académico de 1808, num exercício de saudosismo histórico da participação e garra dos Estudantes de Coimbra na luta contra os exércitros napoleónicos (1ª invasão). Deste modo, tudo indica ter origem no espírito "revolucionário" que grassou em finais da década de 60 do século passado.

O jogo de vogais AEIOU poderá ser influência de um tema brasileiro conhecido da altura, de Vera Cruz.

Aliqua Vs Arriquá

...

Já no que respeita ao ALIQUA, dizer que o termo original, que é um pronome indefinido, é ALIQUIS (alguém, algo, algum), embora possa assumir-se como substantivo (aliquis, aliqua, aliquid – algum, alguma, alguém, algo, alguma coisa) ou, ainda, como adjectivo (aliqui, aliqua, aliquod – algum, alguma, algo).

É declinado como QUIS, mas com a adição do prefixo ali-: aliquis, aliqua, aliquod, com a única diferença que, no feminino, ele faz aliqua, e não *aliquae".

Pessoalmente, vejo isso como uma interpelação (recurso estilístico conhecido por Apóstrofe ou invocação), na ideia de arregimentar, chamar, congregar, reunir a atenção e vontades de todos e, por isso mesmo, a que está correcta.

Muitos pronunciam "ARRIQUÁ", mas é erróneo, pelo já explicado. Esta expressão, de que não consigo vislumbrar significância, poderá ter surgido por um facilitismo fonético (é mais fácil de pronunciar velozmente e é mais marcado e sonante).

CHIRIBIRIBI-TA-TA-TA-TA



Já o "CHIRIBIRIBI-TA-TA-TA-TA" é, ao que tudo indica, referente a uma Marcha Carnavalesca de Victor 34.115B, interpretada pelo "Bando da Lua", gravada em novembro de 1936 e lançada em dezembro de 1936.

Recordo que, em inícios do séc. XX, as festividades estudantis, nomeadamente os cortejos, eram conhecidos por "Carnavais de Estudantes" (ou termo similar), sendo, pois, lógico que conste do grito uma referência histórica a esse facto e que, no fundo, traduz o espírito de folia, alegria e festa.

Em Suma:

Uma coisa é certa: não há certezas, contudo julgo que esta explicação me parece a mais provável e verossímil (ou, pelo menos, há o cuidado de argumentar nesse sentido).

É óbvio que há coisas, nisto de gritos e afins, que podem nem sequer terem sido criadas com ideia de terem sentido ou explicação, mas terem saído assim só por acaso (mesmo se acredito pouco em acasos, neste particular).

Importa, julgo eu, que as pessoas reflictam sobre isto e sobre aquilo que gritam de peito cheio, de maneira a saberem o que dizem e por que o dizem.
Não deixa de ser curioso que parte substancial do grito seja uma importação (3 aspectos do mesmo provêm do Brasil), o que não nos menoriza, antes mostra a riqueza da nossa diáspora e da influência da nossa Universidade. (...)"

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O TRIO DA DISCÓRDIA



Este trio, ou será que é duo, de ataque, da discórdia e da maledicência acabou de nos presentear com mais um dos seus empolgantes (?) espectáculos televisivos.

FINAL DA TAÇA DA LIGA


O ECC foi escolhido para palco da final da Taça Bwin Cup.
Como bem nos lembramos, a épooca transacta chegámos às meias finais, onde fomos derrotados pelos "andrades" já perto do fim.
Que bom seria sermos finalistas no nosso próprio estádio!
Mas primeiro é preciso ter uma atitude diferente da que tivemos em Leiria, e vencermos de forma convicente o Arouca.
Que se aprenda com os erros, para podermos ganhar mais!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

UNIÃO DE LEIRIA-2 ACADÉMICA-1

Faltou-me alguma coragem para escrever, logo, algo sobre o que se passou no Estádio de Leiria, no passado dia 1 onde a Briosa saiu derrotada.
E isto sucedeu porque não passaria pela cabeça, a quem esteve no local, que saíssemos derrotados.
Aos 80m minutos sofrer um golo daquela forma tão infantil, foi o canto dos cisnes para as nossas aspirações.
E, como é costume de há dois anos a esta parte, perdemos mais um jogo nos derradeiros segundos.
Não sei o que se passa pela cabeça dos jogadores que demonstram uma falta de concentração total, pensando eles que o jogo estaria ganho.
Repito, mais uma vez, aquilo que venho a dizer há muito tempo: O JOGO SÓ ACABA QUANDO O ÁRBITRO APITAR PARA O FINAL!
Não se pode desleixar enquanto a bola roda.
Perdemos e perderemos muitos mais jogos se não se mudar de atitude.
Não pode ser! Tínhamos e temos possibilidades de fazer muito melhor, mas para isso tem de se mudar muitas coisas.
Começámos mal o jogo, não conseguindo o nosso meio-campo segurar bolas e partir daí para o ataque. Isso foi visto por Jorge Costa, que pôs logo a aquecer Diogo Gomes e Laionel. Mas na única jogada com princípio, meio e fim fizemos um golo de belo efeito, com Miguel Fidalgo uma vez mais a facturar. E as mais que prováveis substituições, não se deram.
Com este golo tomámos conta do jogo e até ao intervalo conseguiu-se melhorar bastante.
Veio a segunda parte e o meio-campo melhorou substancialmente e conseguimos ser donos do jogo e não deixando o adversário sair da sua metade do campo. Era notório que a Briosa era a melhor equipa e podia ter marcado pela segunda vez. Isto durou até aos 75m. A partir daqui deixámos por completo o jogo, o adversário apercebeu-se foi para cima da nossa área e sairam dois golos perfeitamente infantis. No primeiro, três jogadores nossos a ver e de ângulo incrivel sofrermos o primeiro; no segundo num livre, perfeitamente escusado, é o jogador mais pequeno que num cacho cabeceia quase de nuca e mete o segundo.
Incrivel!
Ninguém naquele estádio acreditaria que pudesse acontecer. As "brisas" estavam perfeitamente entregues e nada fazia prever o que sucedeu nos 10m finais.
Não há que culpar ninguém em particular, mas o todo em geral, por esta derrota.
Jorge Costa não foi afoito ao ver que Diogo Melo e Hugo Morais não estavam bem, quer a defender quer a atacar e conforme o jogo decorria notavam-se falhas a nível físico, como aliás a outros jogadores. Portanto a substituição destes dois elementos seriam benéficas.
Mas falando no forma física, parece-me que a equipa não está bem. Não sei o que se passa, mas parece-me que não tem 90m nas pernas. Há que saber o que se passa. Com 7 jornadas concluídas não se aceita que os jogadores não aguentem uma partida sem se queixarem de dores musculares e cãibras, quando o Inverno ainda não chegou e os campos não estão pesados.

PEISER - fez uma boa defesa quando um adversário lhe apareceu isolado, mas não estará isento de culpas no primeiro golo, em que a comunicação com os seus colegas de equipa é nula.
PEDRO COSTA - não está bem. Falta de confiança, de força física e a subir quando deve, apesar de não ser pelo seu lado que surgiram problemas.
BERGER - está nos dois golos que sofremos um a ver e outro a ser batido por um adversário mais pequeno.
ORLANDO - tem de se dizer a mesma coisa pois é um dos personagens que esteve nos dois golos que sofremos.
HELDER CABRAL - começou bem, contrariando a toada ofensiva do equipa contrária que atacou bastante pelo seu lado. Depois nos 10m finais esteve como o resto da defesa e com a agravante de que foi do seu lado que surgiram os dois golos apesar de não ter sido por asneiras suas.
NUNO COELHO - muito mal de príncipio, mas recompôs-se e melhorou até ao descalabro total da equipa.
DIOGO COELHO - começou muito mal, prevendo-se a sua substituição tal o desacerto que estava a ter, mas que melhorou com o golo até aos 80m. Depois nem sequer forças teve para ajudar a defesa. Mal.
HUGO MORAIS - talvez o pior jogador em campo. Não conseguiu nada fazer durante o jogo todo. Nem a defender nem a atacar. Mau dia.
SOUGOU - o melhor jogador da Académica em todo o encontro. Correu, lutou e deu a marcar. Está em boa forma, quer técnica quer física. Não merecia perder.
MIGUEL FIDALGO - cumpre perfeitamente com o que se lhe pede: meter golos e mais uma vez marcou, sempre no sítio certo, não se alheando do jogo e esperou pelo centro de Sougou para marcar. Esteve perto de fazer o segundo numa cabeçada que o adversário cortou de costas. Não merecia a derrota, tal como Sougou.
DIOGO VALENTE - talvez o jogo mais conseguido desde que começou o campeonato, mas foi pouco servido pelo meio-campo. Sobre ele cometeu-se uma falta, de que já falarei, que poderia ter mudado por completo o cariz do jogo. Não percebi a sua substituição.
ÉDER - substituiu Miguel Fidalgo sem trazer mais-valias.
LAIONEL - esteve 9m em campo e não se compreende a sua substituição a seguir.
JUNIOR PARAÍBA - entrou para jogar 5m de compensação. Não sei para que serviu.
Algo esteve mal hoje na Briosa1
Mais uma vez tenho que falar na arbitragem, pois teve influência no resultado e, como sempre, contra a Académica. Num lance com o guarda-redes, Diogo Valente é agarrado por este quando se ia a isolar, à entrada da área e o "apitador semelha" fez que nada viu. Livre mesmo à entrada da área, vermelho directo para o faltoso e jogarmos contra dez durante grande parte do tempo.
Mais uma queixa que temos, com prejuízo para nós.
Uma vitória para o Ali-Bábá!
Há que corrigir os nossos erros para lutarmos contra tudo isto que se passa!

domingo, 3 de outubro de 2010

O SENHOR DOS FATOS


O ridículo veste de verde e branco

Está descoberto aquilo que tem originado o insucesso do Sporting durante estas últimas épocas futebolísticas. A culpa vai direitinha para as…calças de ganga. Nem mais!
Depois de tanto procurarem, o Conselho Directivo dos “lagartos” descobriu que o bom ou mau desempenho da sua equipa de futebol profissional, está intimamente ligado à indumentária dos seus funcionários proibindo, por isso, o uso de calças de ganga. Chegam mesmo a dizer que “é imperativo que os valores do Grupo Sporting se vejam reflectidos em todos os seus funcionários, razão pela qual foi decidida a criação de normas”. Deste modo, também é proibido usar calções, bermudas, chinelos desportivos, ténis, havaianas e ainda evitar a exposição de piercings e tatuagens. Toma lá que é para aprenderes!
Assim, a avaliar pela foto, em que se pode ver o presidente leonino vestido com umas belas Calças de Ganga, pode-se sempre perguntar onde está a autoridade moral do senhor JEB, para ordenar o cumprimento destas medidas. No entanto, como não há duas sem três, há que juntar, ainda, um conjunto de normas emanadas do “Gabinete do Sr. Ministro com Fato”, a proibir todos os seus atletas, emprestados incluídos, de se poderem manifestar, brincar com o roupeiro Paulinho ou mesmo ler jornais desportivos. Chegado a este ponto, qualquer pessoa que goste de futebol percebe que se atingiu o degrau mais baixo da decência humana, ou seja, que se atingiu o RIDÍCULO!

BEAUTIFUL NIGTH


Este era o concerto mais aguardado de 2010. Assim que os ponteiros marcaram as 21h30 horas, aplausos e gritos reclamaram os U2. Passados 15 minutos, Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. foram recebidos com uma enorme ovação no estádio de Coimbra. Bono circulou pelo anel do palco e, frente aos fãs, puxou por eles para ouvir a imensa multidão, gritando pela Briosa. Depois, desligaram-se as luzes e acabaria por acontecer um “Beautiful Day”. Continue a ler... .