Jorge Costa no final da derrota diante da União de Leiria
«Hoje não se pode falar em justiça. Não entrámos bem em termos saídas rápidas para o ataque. Estivemos organizados mas com dificuldades em circular a bola. Fomos melhorando e fizemos o golo, mas acabámos por sofrer um golo numa sucessão de erros que se pagam caro em alta competição. Não tivemos capacidade para segurar o empate e ainda sofremos o 2-1 quando estávamos com 10. Foi um jogo intenso, com alguns momentos de bom futebol mas a história podia ter sido diferente, se, a partir dos 41 minutos, tivéssemos ficado a jogar com mais um jogador. É difícil justificar uma derrota com um lance menos feliz de um árbitro mas não podemos fugir da realidade. Revi o lance na televisão e não tenho dúvidas. Podíamos até voltar a sair daqui com zero pontos mas a história teria sido diferente. Se recuámos na segunda parte foi por mérito do Leiria, que nos obrigou a baixar, e passou a fazer um jogo mais directo. Tivemos dificuldades porque não ganhámos nem a primeira, nem segunda bola.»
Perante este resultado, é caso para dizer que não nos demos muito bem com "choques filosóficos". No entanto, o que se estranha, é o facto de a equipa ter dado mostras de bons índices de confiança, como foi o caso do jogo contra o V. Guimarães e depois claudicar à primeira contrariedade que se lhe depara, como foi a situação que originou o primeiro golo da U. Leiria. De facto, não se percebe porque é que a Briosa, quando defronta equipas do seu patamar competitivo, como é o caso do Beira-Mar, do Olhanense ou mesmo desta U. de Leiria, não procura assumir os comandos do encontro, impondo as suas regras e o seu sistema de jogo. Se estas equipas são consideradas como adversários directos, então há que perceber isso mesmo e não perder pontos com elas. Há que enfrentá-las sem medos! A Académica não se pode "pôr a jeito". É que desse modo, o adversário ganha ainda mais força e parte para cima do seu adversário convicto de que mais cedo ou mais tarde o golo surgirá. Penso que Jorge Costa , para manter este excelente arranque da Briosa na Liga, terá que trabalhar melhor a parte psicológica dos seus atletas. Se conseguir transmitir-lhes a sua "raça" que possuía enquanto jogador, então tudo se tornará mais fácil.
Perante este resultado, é caso para dizer que não nos demos muito bem com "choques filosóficos". No entanto, o que se estranha, é o facto de a equipa ter dado mostras de bons índices de confiança, como foi o caso do jogo contra o V. Guimarães e depois claudicar à primeira contrariedade que se lhe depara, como foi a situação que originou o primeiro golo da U. Leiria. De facto, não se percebe porque é que a Briosa, quando defronta equipas do seu patamar competitivo, como é o caso do Beira-Mar, do Olhanense ou mesmo desta U. de Leiria, não procura assumir os comandos do encontro, impondo as suas regras e o seu sistema de jogo. Se estas equipas são consideradas como adversários directos, então há que perceber isso mesmo e não perder pontos com elas. Há que enfrentá-las sem medos! A Académica não se pode "pôr a jeito". É que desse modo, o adversário ganha ainda mais força e parte para cima do seu adversário convicto de que mais cedo ou mais tarde o golo surgirá. Penso que Jorge Costa , para manter este excelente arranque da Briosa na Liga, terá que trabalhar melhor a parte psicológica dos seus atletas. Se conseguir transmitir-lhes a sua "raça" que possuía enquanto jogador, então tudo se tornará mais fácil.