segunda-feira, 9 de março de 2009

ALTERAÇÕES PARA A PRÓXIMA ÉPOCA JÁ A PARTIR DE MAIO 2009

Os clubes com salários em atraso em Maio de 2009 não poderão disputar as competições profissionais na próxima época.

Esta foi uma das decisões tomadas na reunião da Liga de Clubes, que teve lugar esta segunda-feira no Porto.

Foi decidido que nenhum clube com salários em atraso a Maio de 2009 poderá disputar as competições profissionais na época 2009/10", referiu Hermínio Loureiro, presidenta do organismo, completando a ideia: "Vamos proceder a alterações regulamentares que tornam claras estas regras.

Ainda segundo o líder da Liga, a simples apresentação de um PEC [Procedimento Extra-judicial de Conciliação] não permitirá iludir como até aqui os regulamentos e assegurar a participação nas competições. "Até hoje a simples intenção de recorrer ao procedimento extra-judicial de conciliação junto do IAPMEI [Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação] era norma habilitante para participar nas competições profissionais. Hoje, o que foi aprovado na generalidade foi que a partir de agora é necessário a confirmação de uma certidão do acordo entre a administração fiscal e a segurança social", adiantou Hermínio Loureiro.

Estas medidas terão agora de ser aprovadas em Assembleia Geral, mas o presidente está confiante que estas serão ratificadas pelos clubes: "Considero uma derrota pessoal se não forem aprovadas estas medidas. No entanto, estou confiante que isso não vai acontecer." Quanto ao risco dos campeonatos profissionais perderem clubes, Loureiro foi taxativo: "É um risco que teremos de correr mas maior risco é não credibilizarmos o futebol.

1 comentário:

  1. Caros Krommáticos:
    Acho bem que se tomem estas medidas para bem da verdade desportivo, e não vermos, doravante, os midia falarem a toda a hora da falta de pagamento aos jogadores de futebol. Isto é uma vergonha, como em qualquer profissão, uma pessoa trabalhar e produzir e não receber o seu salário.
    Só espero que sejam ratificadas pelos clubes e que estes entrem num acordo quer em termos salariais, quer em termos sociais, para não se chegar a este estado de coisas.
    Estão, neste momento a pagar acima das suas possibilidades e depois é o que se vê.
    Haja bom senso e que não tenhamos que assistir a estes devaneios.
    Um abraço Krommático
    Vladimiro

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