quarta-feira, 10 de março de 2010

PELA BOCA MORRE O PEIXE

O peixe (Alberto João)


Há pouco mais de dez anos, quando Timor era palco da destruição provocada pelas milícias pró-Indonésia e em todo o mundo se multiplicavam as manifestações de solidariedade e o envio de ajuda financeira, Alberto João Jardim garantia que a Madeira não daria um tostão, que cada um se deve governar por si. No entanto, agora, depois da tragédia que se abateu sobre a ilha, a Madeira vai contar com muita ajuda, de dentro e de fora, e, entre essa, com 750 mil dólares oferecidos pelo governo timorense. Não sei se os ecos dos dislates de Jardim terão nesses tempos idos chegado a Timor. Se sim, isto é uma bofetada de luva branca; se não, é apenas a demonstração do provérbio que afiança que pela boca morre o peixe.
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1 comentário:

  1. Confrontado com a terrível tragédia, parece que este senhor meteu a mão na consciência e percebeu que não pode comandar e/ou controlar o mundo. Este senhor, que se propôs apagar tudo o que se tinha passado até aquele momento, entre ele, o Governo da República e o povo do Continente, acabou por demonstrar a clara prepotência com que governava a "sua" Região Autónoma. A máscara caiu! No entanto, penso que não podemos nem devemos apagar o passado. Eu não posso apagar da minha memória alguém que depreciativamente me intitulou de "Cubano". Lamentavelmente, foi preciso uma tragédia de dimensão enorme para colocar o senhor Alberto de mão estendida ao Mundo. O Quero, Posso e Mando, deu lugar ao: eu Preciso, sozinho sou Incapaz e é preciso uma Estratégia.
    O Povo continuará, invariavelmente, a ter sempre razão.

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