Azevedo, guarda-redes do Sporting, sofreu uma luxação no braço esquerdo no início do jogo com o Benfica, que decidia o campeão regional de Lisboa, a 17 de Novembro de 1946. Como na altura não havia substituições, Azevedo saiu, indo para a baliza primeiro Jesus Correia e depois Veríssimo. Na segunda parte, já com o braço ao peito, Azevedo voltaria à baliza, fazendo algumas defesas espectaculares- uma delas num voo a remate de Espírito Santo que até mereceu aplausos dos Benfiquistas. Nos últimos minutos, o Sporting marcou dois golos e ganhou (3-1). Azevedo foi levado em ombros pelos colegas.
CAMAS CURTAS E FOFAS
Em 1961, o Benfica ganhou a Taça dos Campeões Europeus, batendo na final o Barcelona (3-2). No estágio em Spiez, na Suíça, alguns jogadores não gostaram das camas "demasiado fofas" e preferiram dormir no chão. Trinta anos depois, em Março de 1991, num jogo com o Dniepre (vitória por 3-0) para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, a comitiva do Benfica ficou hospedada num hotel de uma cadeia do Partido Comunista. As camas eram pequenas e os jogadores mais altos, como Silvino, Magnusson ou Aldair, tiveram de dormir no chão ou prolongar a cama com cadeiras e almofadas.
Caros Krommus:
ResponderEliminarEsta estória do Azevedo é demais conhecida, mas é importante que venha sempre a lume, pois demonstra, não digo o profissionalismo, que porventura não haveria nessa altura, mas o sentido de responsabilidade que existia.
Acho fantástico esta demonstração dada por este guarda-redes, que alguns que o viram dizem ter sido dos melhores que actuaram nesta posição.
Um abraço Krommático
Vladimiro