ISQUEIRO DÁ MULTA A PEYROTEO
O jogador do Sporting tinha marcado um golo na derrota de Portugal com a França (4-2), em Novembro de 1947, e recebeu de prenda um isqueiro. Dias depois, ao emprestá-lo a um amigo para acender um cigarro à saída do trabalho no Grémio das Carnes, no Rossio, foi interpelado por um polícia-só podia usar isqueiro na rua quem tivesse licença- que lhe apreendeu o objecto e lhe deu ordem de prisão. Peyroteo acabou por não ser preso, graças à intervenção das pessoas que ali se foram juntando, mas teve de pagar uma multa de 400 escudos (metade do ordenado mensal no Sporting).
UMA DENTADURA NA CAMISOLA
No dia 16 de Setembro de 1946, o Benfica fez no estádio Nacional um jogo amigável com o Charlton, de Inglaterra (vitória por 2-1). Perto do fim, após uma disputa de bola, Jacinto, do Benfica, sentiu uma coisa fria a entrar-lhe pela camisola. Ao olhar, descobriu que era a dentadura do adversário. Surpreendido com o insólito objecto, apanhou-o e devolveu-o ao jogador inglês que, de boca desdentada, exclamou: "Thank you!". E continuou a jogar.
O jogador do Sporting tinha marcado um golo na derrota de Portugal com a França (4-2), em Novembro de 1947, e recebeu de prenda um isqueiro. Dias depois, ao emprestá-lo a um amigo para acender um cigarro à saída do trabalho no Grémio das Carnes, no Rossio, foi interpelado por um polícia-só podia usar isqueiro na rua quem tivesse licença- que lhe apreendeu o objecto e lhe deu ordem de prisão. Peyroteo acabou por não ser preso, graças à intervenção das pessoas que ali se foram juntando, mas teve de pagar uma multa de 400 escudos (metade do ordenado mensal no Sporting).
UMA DENTADURA NA CAMISOLA
No dia 16 de Setembro de 1946, o Benfica fez no estádio Nacional um jogo amigável com o Charlton, de Inglaterra (vitória por 2-1). Perto do fim, após uma disputa de bola, Jacinto, do Benfica, sentiu uma coisa fria a entrar-lhe pela camisola. Ao olhar, descobriu que era a dentadura do adversário. Surpreendido com o insólito objecto, apanhou-o e devolveu-o ao jogador inglês que, de boca desdentada, exclamou: "Thank you!". E continuou a jogar.
Caros Krommus:
ResponderEliminarEste primeiro caso eu passei por algo semelhante.
Estava na paragem do trolley para Stª. Clara, ali à portagem, antes de entrar na ponte, eu puxei de um cigarro e acendi com um isqueiro Silver Mathc, que a minh Mãe me ofecera. À minha frente estavam dois fulanos e um deles quando ouviu o barulho do aparelho virou-se imediatamente para trás, identificou-se e pediu-me a licença. Por acaso tinha-a tirado e mostrei. Nunca mais esqueci daquela figura, pois tinha todo o aspecto de um pidesco. Fato escuro, chapéu e aquele semblante de pessoa que só quer fazer mal. Porventura, acumulava as duas funções: fical de isqueiros e Pide. Mas deu-me um certo gozo, pois não levou ele a melhor: se calhar outros não tiveram a mesma sorte.
Um abraço Krommático
Vladimiro