Foi essencialmente graças às mudanças operadas pelo treinador que a Briosa conseguiu dar a volta a uma situação que pareceu muito complicada. A Naval foi, durante 60 minutos, uma equipa parecida com a que fez uma primeira volta de bom nível, mas na meia hora final entrou em descalabro, não se encontrando pela avalancha ofensiva dos donos da casa.
O encontro teve uma fase inicial de estudo demasiado longa. Assim, quando a Naval inaugurou o marcador através de um lance de bola parada, ninguém merecia estar por cima, mas o facto é que pela organização e pela forma audaz como encararam a posição de vantagem, os figueirenses justificaram a superioridade até ao descanso.
Só que do outro lado estava um treinador atento. Domingos não perdeu tempo e começou por mudar ao intervalo com a entrada de Saleiro; à primeira substituição a face do jogo não mudou e a Naval ainda acertou uma bola no poste. Foram então necessárias mais duas alterações e ainda Hélder Cabral (a terceira opção) se estava a posicionar em campo, quando Éder (o segundo a entrar) encontrava o caminho da baliza de Peiser. Estava feito o empate e ateado o rastilho para sete minutos de grande fulgor, em que a Briosa atropelou o vizinho.
Apesar do resultado, por influências alheias a Naval alcançou ontem a manutenção. Mas os louros de jogo vão inteirinhos para Domingos Paciência, que até teve direito a olés, como já não ouvia desde o tempo de jogador.
A Académica ainda sonha com a melhor classificação dos últimos 25 anos e o treinador já deixa saudades.
Tiago Lemos
A alegria de quem ganha, está bem patente nesta foto. Para mim e, penso que para todos os que gostam da Académica, foram uns verdadeiros campeões.
ResponderEliminarA iniciativa do Fernando, foi fantástica. Não podia haver melhor despedida do que esta.
ESTÃO TODOS DE PARABÉNS.
Brioooooooooosa!
Caros Krommus.
ResponderEliminarA leitura do jogo, feita pelo Krommu Tião, qual Luís de Freitas Lobo de Coimbra (ou será este o Tião de Lisboa?) está correcta, tal como o resultado da 1ª. parte já que nunca nos encontrámos, e a Naval estava a jogar bem até Domingos mexer na equipa e virar por completo o jogo.
Mais uma vez, o treinador ganha mais um jogo no banco. E é aqui que se vê quem tem olhinhos. Não é só mudar por mudar. Assim dá gosto ver futebol, pois quando se fazem substituições, é apara alterar o rumo dso acontecimentos como sucedeu.
Realmente, Domingos, se se for embora já é uma saudade. Ficará, indelevelmente, na História da Briosa! E realmente tem mais encanto, na hora da despedida!
É dos treinadores que terá sempre as portas abertas, ou melhor escancaradas!
Já ganhámos o titulo para os "berçários" e fiacremos à frente deles.
Um abraço Krommático
Vladimiro