O Governo disse esta terça-feira que os valores do relatório reportado pela OCDE relativo às pensões não podem ser comparados com as medidas avançadas na reforma da Segurança Social. Segundo o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, «a taxa de cobertura efectiva [o que representa o valor final da pensão] não é de 60% mas de 70% e, em muitos casos, superior a 80%». Números que contrariam o relatório da OCDE que revela que os portugueses vão ter das reformas mais baixas, entre os 30 países mais desenvolvidos do mundo, dentro de 20 anos. Assim, de acordo com a OCDE, em 2030, as pensões portuguesas vão corresponder a pouco mais de metade do último salário recebido contra uma média de 90% que podiam contar antes da reforma da Segurança Social. Ora, este valor deverá baixar para os 54%, o que colocará Portugal com o sexto valor mais baixo em termos de reformas entre os 30 países mais desenvolvidos do mundo. O secretário de Estado, Pedro Marques, em jeito de resposta diz que «nada vai afectar o valor das pensões» e recorda que Portugal é dos poucos países «em que se pode trabalhar mais depois de alcançada a idade da reforma» para que o valor da pensão seja superior. O representante do Governo lembra ainda que a OCDE tem elogiado a reforma feita por este Executivo, com vista a garantir a sustentabilidade da Segurança Social, e deixa uma chamada de atenção: «os portugueses podem recorrer aos certificados de reforma e as protecções disponibilizadas pelos PPR privados, para reforçar o valor da pensão», adianta.
2009.03.03
Agência Financeira
Caros Krommáticos:
ResponderEliminarNão tenho conhecimentos que me permitam analisar esta notícia, que já tinha ouvido no Telejornal.
Mas deixem que vos diga que fico sempre um pouco de pé atrás quando estas coisas vêm a lume.
Desconfiado!
Lembro-me que em Julho do ano passado, quando começou a escalada do preço do petróleo, vieram oa analistas (especulativos!?) afirmar que em Dezembro o preço do barril chegaria aso 200€! O que é que deu? Nada! Hoje o seu preço é o que se sabe e estamos a pagar por aquilo que se disse.
Tenho medo disto tudo!
E temos os nossos filhos que antes de entrarem no mercado de trabalho, já têm que se preocupar com a reforma.
Triste!
É esta a minha opinião, se calhar sem qualquer ponta de fundamento.
Um abraço Krommático
Vladimiro