quarta-feira, 28 de abril de 2010

UMA QUARTA NUMA QUINTA


AG ACABA TARDE E COM POLÉMICA

4ª SESSÃO CONVOCADA PARA O EFEITO

O presidente da Assembleia Geral da Académica, Paulo Mota Pinto, adiou a conclusão da votação da alteração dos Estatutos do clube, porque ficaram por aprovar os últimos quatro artigos, devido a divergências entre os associados.
A polémica "rebentou" já de madrugada, quando se chegou ao artigo 67º, que previa a criação de secções amadoras no seio da Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol.
Um sócio (Miguel Portugal Presidente da DG-AAC) ainda propôs que se acrescentasse ao artigo "no âmbito da Federação Portuguesa de Futebol", para que se evitasse a criação de outras modalidades que poderiam colidir com as da "casa-mãe", a Associação Académica de Coimbra.
A discussão foi bastante acesa, com argumentações contrárias e contraditórias, criando-se um ambiente hostil, principalmente com duas intervenções antagónicas: a do presidente da AAC, Miguel Portugal, a criticar a ambiguidade do artigo e a do presidente da AAC/OAF, José Eduardo Simões, a defendê-lo, pois tratava-se de uma proposta da sua direcção.

Dado o adiantado da hora (ultrapassou o limite previsto, bem depois da 1 hora) e por proposta de um associado, aquele artigo não foi votado, tal como os três últimos dos novos Estatutos, o que vai obrigar Paulo Mota Pinto à marcação de nova Assembleia Geral extraordinária, para quinta-feira.
Esta foi a quarta sessão convocada para o efeito, uma vez que nas duas primeiras apenas foram votados e aprovados 40 dos 70 artigos dos novos estatutos do clube, enquanto a terceira, a 19 de Março, nem se chegou a realizar, por falta de quórum.

Entretanto, convém dizer que o que vem escrito num dos jornais desta cidade, dizendo que os sócios finalizaram votação dos estatutos, não corresponde à verdade. O Diário de Coimbra, preferiu destacar a remuneração dos elementos da direcção.

texto do Record
foto de osexoeacidade

2 comentários:

  1. Caros Krommus:
    Não estive na AG e pelo que li, constrange-me bastante as decisões que lá se tomaram, como a remuneração a órgãos sociais. Pode ser que se tenha razão mas não é por mim entendível.
    Poder-me-ão dizer que não fui lá porque não quis: certo e concordo. Mas como vejo um universo muito pequeno de associados presentes, a votarem certas coisas, estou receoso.
    Outro assunto que me assusta é prever, e oxalá que me engane, o choque com a casa-Mãe.
    Será que se pretende acabar com os laços?
    Voltaremos ao CAC?
    Estará esta direcção a criar um novo clube para o transformar numa SAD?
    Perguntas que aqui coloco e que aguardarei por resposta e pelo andar da carrugem.
    Mas cheira-me a que se está querer criar uma coutada.
    Aguardo ansiosamente pelo desfecho de tudo isto.
    Um abraço Krommático
    Vladimiro

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  2. Meu caro e bom amigo, pelo que li e vi na comunicação social não tem que estar receoso nem preocupado. Os participantes na referida AG são pessoas informadas e conhecedoras destes meandros futebolísticos. São, muitos deles, verdadeiros academistas desde pequeninos! Como tal, o JES/arguido não pode estar melhor acompanhado para levar a briosa até ao seu destino fatal, perdão: final.

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