domingo, 28 de fevereiro de 2010

MAU DE MAIS PARA SER VERDADE


ACADÉMICA 0 RIO AVE 1

Tal como o título desta notícia diz, foi mesmo isso.
Não conseguimos pegar no jogo, desde o seu início, aparecendo a rasgos criando algumas jogadas de ataque pouco consistente e criando uma oportunidade de golo cuja bola embateu no poste.
Logo de seguida, num livre marcado e depois de ser ressacado pela nossa defesa surgiu o golo adversário que definira o resultado final.
Na segunda parte entrámos um pouco melhor mas foi sol de pouca dura pois a consistência atacante foi atabalhoada e não se conseguiram criar grandes oportunidades, exceptuando no final do encontro em que o guarda-redes contrário, por duas vezes, fez defesas magníficas segurando os 3 pontos.
Quanto à Briosa foi uma sombra do que temos visto. Por outro lado, AVB não foi feliz nas substituições, já que nada trouxeram de novo permanecendo a equipa com bastante falta de imaginação. Nada há a dizer sobre a derrota, que foi mais por culpa nossa do que mérito do adversário. Teve uma oportunidade de golo e concretizou.
Só temos que nos queixarmos de nós próprios. Pouco fizemos para ganhar o jogo e talvez seja altura de pôr os pés bem assentes na terra e pensarmos que os jogos se ganham dentro do campo e é para se dar tudo até ao apito final.
Não podemos aceitar que na jornada anterior se tenha praticado um futebol de qualidade, e hoje nem a espaços se tenha conseguido fazê-lo.
Há que tirar ilações deste jogo e corrigir o que se fez de mal.

Ricardo - uma tarde perfeitamente descansada e sem ter feito uma defesa digna desse nome. Sofreu um golo sem qualquer culpa.
Pedro Costa - começou a medo e não subiu como é seu costume talvez obrigado pelo ala contrário ser sempre o mais adiantado. Lesionou-se a meio da primeira parte, dando lugar a Pedrinho.
Berger - bem, pendular tendo sido substituído quase ao fim.
Orlando - também esteve ao nível do seu colega do lado, não tendo marcado nenhum livre como ele sabe. Talvez por ordens do banco.
E. Rafael - esteve bem a defender mas a atacar praticamente não se viu.
Nuno Coelho - talvez o seu pior jogo da época. Não conseguiu ganhar segundas bolas e criar os desequilíbrios para se partir para o ataque.
Cris - talvez o melhor jogador e o mais inconformado mas sozinho não conseguiu levar a equipa para a frente.
Diogo Gomes - muito passe falhado, livres mal marcados e pareceu-me que fisicamente esteve em baixo.
Sogou - quase que não se viu durante o jogo. Não criou jogadas, talvez pelo desacerto do meio-campo e incapaz de criar jogadas de perigo.
Vouho - lutou, teve a melhor oportunidade do jogo atirando ao poste, talvez na melhor jogada com princípio, meio e um final pouco feliz. Daí para a frente nada de mais a assinalar.
João Ribeiro - tal como quase todos os seus colegas esteve irreconhecível. Trapalhão, sem ideias, não criando jogadas de perigo. Também me pareceu mal fisicamente.
Pedrinho - substituiu Pedro Costa e a equipa por este lado melhorou, já que defendeu e atacou
melhor que o seu colega, mas sem grande profundidade.
Bibishkov - entrou logo na 2ª. parte para o lugar de Nuno, mas não trouxe nada de novo, já que pouco jogo lhe chegou, mas parece-me ainda pouco entrosado com os colegas.
Paulo Sérgio - entrou para o lugar de Berger e aqui não entendi a alteração. Foi jogar ao lado de Orlando, mas se o que se pretendia era a subida deste, isso não deu frutos.
A equipa, num todo, hoje não existiu.
Corrigir-se o que de mal se fez, para na próxima jornada as coisas correrem de forma diferente.

1 comentário:

  1. Nunca pensei sair do estádio derrotado por uma equipa como a do Rio Ave. Ainda me custa engolir a derrota, porque a equipa "à moda de Carlos Brito", não criou uma única situação clara de golo e venceu. Depois, também fiquei bastante descontente com a forma como a Académica desenvolveu o seu jogo. A análise do nosso amigo Vladimiro, diz tudo. Os jogadores da Briosa hoje, foram uns grandes trapalhões e inconsequentes na abordagem de muitos lances. A racionalidade e o saber que apresentaram em Belém, hoje pura e simplesmente não existiu. Eu não quero pensar que a derrota de hoje possa estar de alguma forma ligada à chamada de alguns jogadores à selecção nacional, como cheguei a ouvir alguns adeptos presentes no estádio. Embora não acredite nessa situação, o que é facto é que pode haver da parte dos atletas, algum deslumbramento por essa chamada ser sempre algo de marcante na vida desportiva de cada um deles. Este desaire obriga-nos, mais uma vez, a utilizar a frase mais que batida: temos que aprender com os erros. Relativamente a isso, só peço que aprendam de uma vez por todas que os jogos só se ganham se houver concentração, inteligência e vontade de todos os seus intervenientes. Em futebol ou noutro desporto qualquer, a fama é efémera e a emocionalidade nunca se pode sobrepor à necessidade absoluta de procurar sempre a vitória.

    ResponderEliminar