E entrou entusiástica como sempre, gritando pela Briosa.
Foi recebida pelos benfiquistas no estádio (naturalmente em maior número!) com uma vaia enorme, assobios e insultos. Muitos insultos como são, infelizmente, habituais nos estádios portugueses.
Mesmo assim não pararam de gritar pela Briosa, sem ligar aos insultos adversários.
De repente, toda a claque fez silêncio e de lá de trás daquelas centenas de académicos, notou-se o aparecimento de algo que lentamente sobrevoou de mão em mão toda a claque até ficar pendurada na frente da primeira linha da Mancha, bem virada para o relvado e à vista de todo o estádio.
Era uma enorme coroa de flores com o nome de Miklos Fehér.
O estádio da Luz ficou em silêncio por uma fracção de segundo.
Imediatamente de seguida, ouviu-se uma das mais sentidas e emocionadas salvas de palmas que aquele estádio terá presenciado em cinco anos de existência.
Depois, cada claque gritou pelos seus clubes e aconteceu futebol.
Por ser verdade, por ser a vitória da inteligência e da solidariedade sobre a violência a que se assiste normalmente, e porque há vida para lá do futebol, aqui fica a história.
Caros krommus
ResponderEliminarO Vladimiro, fez-me chegar este texto, que resolvi postar para que fique registado e, além disso, se dê a conhecer a verdade daquilo que se passou na altura.
Eu, por exemplo, não tinha conhecimento desta situação. Aqui fica o registo.
Abraço
Eu estive lá...
ResponderEliminarEntrei atrás do Camões e do João Francisco, que levavam a coroa de flores e realmente foi arrepiante depois de uma valente assobiadela, as palmas que nos brindaram em homenagem ao Miklos.
Viva a Briosa...
Abraços a todos os Kromatticus!!!