Nascido a 18 de Abril de 1950 no Bairro Alto em Lisboa, Artur Manuel Soares Correia, também conhecido como o “Ruço”, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Futebol Benfica. De seguida transitou para o S. L. Benfica, sendo campeão logo no seu primeiro ano nas camadas jovens (juniores) do clube da Luz. As suas exibições fizeram com que Otto Glória o escolhesse para fazer parte do plantel principal. No entanto, o sonho de ser médico afastaria essa hipótese. Esse tal sonho levá-lo-ia até Coimbra, onde viria a brilhar na equipa da Académica.
Na sua passagem pela Briosa, na altura treinada pelo Juca, destaca-se a época 70/71, em que conseguiu realizar 26 jogos, marcar um golo e projectar a Académica a alcançar o 5º lugar da classificação.
Mais tarde, já no S. L. Benfica, viria a ser considerado pelo mister Stefan Kovacs como o melhor defesa direito da Europa.
O final da sua carreira viria a acontecer nos EUA, no ano de 1980. Com 29 anos e com o seu estado de saúde bastante debilitado, o “Ruço” seria obrigado a parar e a ter de refazer toda a sua vida.
Na sua passagem pela Briosa, na altura treinada pelo Juca, destaca-se a época 70/71, em que conseguiu realizar 26 jogos, marcar um golo e projectar a Académica a alcançar o 5º lugar da classificação.
Mais tarde, já no S. L. Benfica, viria a ser considerado pelo mister Stefan Kovacs como o melhor defesa direito da Europa.
O final da sua carreira viria a acontecer nos EUA, no ano de 1980. Com 29 anos e com o seu estado de saúde bastante debilitado, o “Ruço” seria obrigado a parar e a ter de refazer toda a sua vida.
Caros Krommus:
ResponderEliminarParabéns ao meu Amigo Ruço.
Convivemos muito em Coimbra e éramos inseparáveis.
Ele e Nene estiveram em minha casa a jantar na véspera da minha partida para Angola.
Quando regressei, e durante a minha estadia em Lisboa, contactávamos frequentemente tendo-me oferecido várias entradas na Luz para ver os jogos internacionais.
Depois de lhe ter acontecido o que aconteceu, desloquei-me de Coimbra, propositadamente, quando foi homenageado em Alvalade, onde lhe fui dar um grande abraço de fraternidade.
Passou aqui pela Conchada, como não podia deixar de ser, e frequentava, além do Mandarim, o Infante.
Juntos tivemos um episódio algo insólito, durante a crise Académica: junto ao engraxador da Praça da Républica. Estávamos a conversar e sentimos nas costas uma baioneta de "Mauser" nas nossas costas e um GNR dizendo que não eram permitidos ajuntamentos de mais de um.
O "Ruço" que cá fora não era o que apresentava dentro de campo, cheio de medo, tal como eu, viemos para casa e ele sempre a olhar para trás pensando que alguém viria atrás de nós.
Este foi um dos muitos momentos que vivemos de algum receio, já que Coimbra nessa altura tinha mais polícia que gente.
Se tiver oportunidade e o conseguir contactar lhe irei dar um abraço.
Caso não seja possível, aqui fica o meu testemunho.
Um abraço Krommático ao Artur.
Vladimiro
Caros Krommus:
ResponderEliminarQuero aqui deixar uma reparação.
Ele pertencia à equipa de principiantes dos lampiões que perderam a final com a Académica por 1-0, em Leiria.
Lá estive a presenciar mais uma vitória sobre as águias.
Convém que estas coisas fiquem registadas, pois há pessoas que não sabem ou não se lembram destas jornadas de Glória.
Fica a lembrança.
Um abraço Krommático
Vladimiro