quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

SALÁRIOS


Com a possibilidade de se poder vir a saber os ordenados de cada um na Internet, aparece, hoje, um artigo, que faz qualquer um a arrepiar-se.
O que está exposto, é de pôr os cabelos em pé a qualquer cidadão.
Assim sabe-se que Guilherme Costa, Presidente da RTP (empresa pública) aufere 17.857€, Vítor Constâncio, Governador do Banco de Portugal (Instituição Pública) 17.857€, Fernando Pinto, Presidente da TAP (Empresa Pública) 58.285€, Almerindo Marques, Presidenta das Estradas de Portugal (empresa pública) 13.857€, Faria de Oliveira, Presidente da Caixa Geral de Depósitos (Banco Estatal) 25.928€, António Mexia, CEO da EDP (presumo que o Estado seja o principal accionista da empresa) 89.785€, Cavaco Silva, Presidente da República, 7.630€.
Ora perante estes ordenados "irrisórios", acho que os Portugueses, em geral, não quererão ver exposto os seus parcos proventos/mês.
Perguntar-se-à, como é que se consegue baixar a despesa pública?
Não será diminuindo os vencimentos destes personagens, que COMEM grande fatia dessa despesa?
Multiplique-se isto por 14 meses, adicione-se-lhe os prémios que ganham no fim do ano, quer se obtenham ou não objectivos e despesas de representação, quanto custará isto ao País?
Só em ordenados+subsídio de férias+13º. mês=3.224.586€! São contas feitas SOMENTE de 7 pessoas. Junte-se-lhes, ministros, secretários de estado, deputados e etc, etc, etc!
A maioria dos Portugueses vão pensar, de certeza, que vivem no limiar da pobreza.
E com toda a razão.

2 comentários:

  1. Caro Vladimiro
    Claro que nenhum de nós quer ver os seus ordenaditos miseráveis a serem expostos, quiça por ordem alfabética,em tudo que é jornal, porque que estamos sujeitos a ficar ofuscados com os zeros que se encontram logo ao lado do nosso nome, no Manuel ou José que vem logo a seguir, mas que não é o nosso.
    Psicológicamente o zé povinho fica afectado com tamanha cabala e fica vesgo com tantos números.
    Penso que será contraproducente uma medida desta natureza, nesta altura do campeonato.
    Tinhamos que arranjar outro primeiro, porque quando se conhecessem alguns salários, os 100 dias passavam a 105 (mais ou menos) e Kaput. Era desta que ele ia direitinho para ...antigamente costumavámos dizer "prá sibéria", lá é que tu estavas bem.

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  2. Optar por uma decisão dessa natureza seria, em primeira instância, mostrar ao mundo a "miséria intelectual" de quem nos governa, e que só poderia ser comparável aos países
    sub- desenvolvidos. Em segundo lugar, poderia levantar uma onda de protesto e indignação junto da maioria da população, que seria difícil de controlar. Além disso, para quem pretende estar mais uns bons anos a dirigir os destinos deste país, seria uma péssima medida a tomar. Já agora e aproveitando a boleia desta notícia, o que estes senhores poderiam e deveriam fazer, era seguir o exemplo do autarca de Vidigueira. Isso sim, seria uma medida nobre e eticamente louvável.

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