quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

NÃO SEI SE SEI. NÃO ME LEMBRO!


Paulo Rangel não se lembra de entrar no CDS, mas lembra-se de sair


1. «Chegou a fazer parte do CDS? Sim, participei nuns conselhos? Mas foi mesmo militante? Isso é que eu também não sei? Eu tenho um problema com as militâncias (risos). Mas assinou um cartãozinho? Não sei se assinei. Não me lembro bem. Estou a dizer a verdade? A sério que não se lembra? Não me lembro!» (Paulo Rangel, entrevista ao i, 19/5/2009)

2. «Afinal, foi ou não foi militante do CDS? Paulo Rangel - Não sei. Eu apoiei de forma informal e muito activa a candidatura de António Lobo Xavier à presidência do CDS contra Manuel Monteiro. E isto porque tínhamos uma proximidade muito grande. E nessa altura não sei se assinei alguma ficha ou não. Não me lembro.» (Paulo Rangel, entrevista ao Correio da Manhã, 24/5/2009)

3. «Paulo Rangel foi militante do CDS durante cerca de três anos. A ficha de admissão no partido – então liderado por Manuel Monteiro, a que o CM teve acesso – foi assinada em Outubro de 1996 (...) O pedido de renúncia surgiu só em Março de 1999.» (Correio da Manhã, 22/2/2010)

4. «"Nunca escondi a ligação ao CDS, apenas disse que não me recordava de me ter filiado" (...) "Escrevi a carta de renúncia no dia em que Marcelo Rebelo de Sousa e Paulo Portas romperam com o acordo para a Alternativa Democrática (AD)", esclarece. E enviou-a a 30 de Março de 1999, recorda agora com clareza o candidato a líder do PSD.» (Diário de Notícias, 23/2/2010)

De facto, há momentos na vida em que a memória nos prega partidas e, além disso, um homem não se pode lembrar de tudo.

1 comentário:

  1. Caros Krommus:
    Este é mais um camaleão!
    Nem sabe bem de que cor é que é!
    Tem memória curta ou já será o "alemão" a afectá-lo?
    Reparem como fulanos como este, conseguem subidas meteóricas!
    Há dez anos estava filiado num partido, agora está noutro e candidato a secretário-geral desse mesmo partido, com uma passagem pelo parlamento Europeu.
    E se vasculharem bem, provavelmente, terá, em carteira, cartões de outros partidos.
    Mas onde estarão as consciências e as convicções políticas destas pessoas? É que há mais, que proliferam no panorama político deste País.
    Mas será que teremos, daqui por algum tempo, como primeiro ministro, mais um "papagaleão" (cruzamento de papagaio+camaleão)?
    Poupem-nos a mais uma farsa na nossa Democracia!
    Um abraço Krommático
    Vladimiro

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