Administrador de insolvência da TBZ não reconhece dívida
O administrador de insolvência da empresa TBZ não reconhece a dívida de cerca de um milhão de euros reclamada pela Académica de Coimbra, lê-se no relatório judicial de reconhecimento de dívidas consultado hoje pela Lusa.
Segundo o documento assinado por Paulo Sá Cardoso, não há justificação para os créditos de 1.066.264,59 euros reclamados pelo clube, relativos ao "Contrato de Exploração do Estádio Cidade de Coimbra e de outros Direitos Associados" e ao "Acordo de Alteração de Exploração do Estádio Cidade de Coimbra e de Outros Direitos Associados", celebrados em 31 de Julho de 2005 e 28 de Outubro de 2008, respectivamente.
Em relação ao primeiro, diz o documento, a Académica executou duas garantias bancárias do BPI e do BES [no valor aproximado de 500.000 euros] e procedeu ao "endosso de recebimentos - valores do próprio negócio - de cerca de 120.000 euros".
"No que respeita ao segundo contrato, não se reconhece o valor de 100.000 euros, correspondente à prestação do mês de Setembro, uma vez que a mesma foi paga. As prestações referentes aos meses de Outubro e Novembro, ambas de 2008, são reclamadas acrescidas de IVA à taxa de 20 por cento, o que não se reconhece por ausências das respectivas facturas", acrescenta o documento.
Por fim, o valor de 109.559,50 euros reclamado a título de quotas sociais e suplementares não é reconhecido, porque a Académica não explica como apurou tal valor. "Limita-se a alegá-lo", lê-se.
Além destas verbas, a Académica reclama ainda uma dívida de cerca de 300.000 euros de prestações que o próprio João Barroqueiro, ex-administrador da TBZ, impugnou em tribunal, aguardando-se decisão.
"A Académica agiu de má-fé em todo este processo, reclamando dívidas que já tinham sido pagas", disse João Barroqueiro à agência Lusa.
A Académica rescindiu unilateralmente o contrato que tinha celebrado com a TBZ para a gestão do Estádio Cidade de Coimbra, no passado mês de Dezembro, alegando incumprimento por parte da empresa.
Contactado pela Lusa, Luís Godinho, vice-presidente da Académica para a área financeira, não quis fazer qualquer comentário, uma vez que o assunto está entregue ao departamento jurídico do clube.
O administrador de insolvência da empresa TBZ não reconhece a dívida de cerca de um milhão de euros reclamada pela Académica de Coimbra, lê-se no relatório judicial de reconhecimento de dívidas consultado hoje pela Lusa.
Segundo o documento assinado por Paulo Sá Cardoso, não há justificação para os créditos de 1.066.264,59 euros reclamados pelo clube, relativos ao "Contrato de Exploração do Estádio Cidade de Coimbra e de outros Direitos Associados" e ao "Acordo de Alteração de Exploração do Estádio Cidade de Coimbra e de Outros Direitos Associados", celebrados em 31 de Julho de 2005 e 28 de Outubro de 2008, respectivamente.
Em relação ao primeiro, diz o documento, a Académica executou duas garantias bancárias do BPI e do BES [no valor aproximado de 500.000 euros] e procedeu ao "endosso de recebimentos - valores do próprio negócio - de cerca de 120.000 euros".
"No que respeita ao segundo contrato, não se reconhece o valor de 100.000 euros, correspondente à prestação do mês de Setembro, uma vez que a mesma foi paga. As prestações referentes aos meses de Outubro e Novembro, ambas de 2008, são reclamadas acrescidas de IVA à taxa de 20 por cento, o que não se reconhece por ausências das respectivas facturas", acrescenta o documento.
Por fim, o valor de 109.559,50 euros reclamado a título de quotas sociais e suplementares não é reconhecido, porque a Académica não explica como apurou tal valor. "Limita-se a alegá-lo", lê-se.
Além destas verbas, a Académica reclama ainda uma dívida de cerca de 300.000 euros de prestações que o próprio João Barroqueiro, ex-administrador da TBZ, impugnou em tribunal, aguardando-se decisão.
"A Académica agiu de má-fé em todo este processo, reclamando dívidas que já tinham sido pagas", disse João Barroqueiro à agência Lusa.
A Académica rescindiu unilateralmente o contrato que tinha celebrado com a TBZ para a gestão do Estádio Cidade de Coimbra, no passado mês de Dezembro, alegando incumprimento por parte da empresa.
Contactado pela Lusa, Luís Godinho, vice-presidente da Académica para a área financeira, não quis fazer qualquer comentário, uma vez que o assunto está entregue ao departamento jurídico do clube.
Caros Krommus:
ResponderEliminarEnquanto em alguns clubes se fala no começo de época, com contratos ou declarações de pessoas ligadas ao futebol, a nossa Briosa continua nestes "fait-divers", que arrastam o seu nome pelos meios de comunicação social pelas piores formas. Não estou aqui a dizer que não tenhamos razão, mas estes assuntos são demasiados para uma instituição estar envolvida em casos de tribunal.
Sinceramente!
Que repercussões terá isto tudo na época desportiva?
Julgo que nada de bom!
Mas espero que me engane e a equipa, em si, não vá sofrer como todos nós, sócios e simpatizantes.
Um abraço Krommático
Vladimiro