IAPMEI é principal accionista do fundo que detém 50% da TBZ
MARIA JOÃO ESPADINHA
JUSTIÇA - Empresa de gestão de marcas arrisca falência e tem processos em tribunal
MARIA JOÃO ESPADINHA
JUSTIÇA - Empresa de gestão de marcas arrisca falência e tem processos em tribunal
Empresa da Sociedade Lusa de Negócios também é accionista
O IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) é o principal accionista do fundo que detém 50% do capital da TBZ, empresa de gestão de marcas desportivas e que arrisca falência. Este instituto, gerido pelo Estado, é responsável por 44% do fundo de capital de risco de dinamização e competitividade empresarial, que é gerido pelo Banco Efisa, e que por sua vez detém também 30% deste fundo.
A ligação da TBZ ao BPN não fica apenas pela instituição bancária, agora nacionalizada, já que a Pleiade, empresa da Sociedade Lusa de Negócios, é também accionista neste fundo, com 26%.
No entanto, a empresa de licenciamento e merchandising não foi nacionalizada nem se tornou uma empresa pública, já que o fundo de capital de risco detém metade do capital da TBZ, mas sem direitos de voto. Os restantes 50% pertencem a João Barroqueiro, presidente do conselho de administração da empresa que, segundo o Público, está a ser investigado pelo Ministério Público num processo de insolvência dolosa.
Contactada pelo DN, a TBZ não faz qualquer comentário a esta questão. Mas o DN sabe que a empresa de gestão de marcas, que até há pouco tempo era responsável pelo merchandising dos três grandes - FC Porto, Benfica e Sporting - ainda não recebeu qualquer tipo de notificação deste processo. Assim como do arresto de bens que ocorreu há cerca de dois meses, depois de uma providência cautelar interposta pela China do Séc.XXI, fabricante de brindes.
Quanto ao futuro da TBZ, este é incerto, já que a Puma, empresa que fornece os equipamentos do Sporting, interpôs um requerimento para a declaração de falência da empresa de merchandising, processo sobre o qual a empresa também ainda não foi notificada.
Além destes processos, a TBZ enfrenta outras dificuldades. Depois da quebra dos contratos dos três grandes por incumprimentos, a empresa não consegue receber das centenas de clientes com quem ainda tem contratos activos, estimando-se que sejam vários os milhões de euros em mercadorias que tem para facturar. A falência pode ser o próximo passo para a TBZ, que tem cerca de 50 funcionários.
DN Online 28.12.2008
O IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) é o principal accionista do fundo que detém 50% do capital da TBZ, empresa de gestão de marcas desportivas e que arrisca falência. Este instituto, gerido pelo Estado, é responsável por 44% do fundo de capital de risco de dinamização e competitividade empresarial, que é gerido pelo Banco Efisa, e que por sua vez detém também 30% deste fundo.
A ligação da TBZ ao BPN não fica apenas pela instituição bancária, agora nacionalizada, já que a Pleiade, empresa da Sociedade Lusa de Negócios, é também accionista neste fundo, com 26%.
No entanto, a empresa de licenciamento e merchandising não foi nacionalizada nem se tornou uma empresa pública, já que o fundo de capital de risco detém metade do capital da TBZ, mas sem direitos de voto. Os restantes 50% pertencem a João Barroqueiro, presidente do conselho de administração da empresa que, segundo o Público, está a ser investigado pelo Ministério Público num processo de insolvência dolosa.
Contactada pelo DN, a TBZ não faz qualquer comentário a esta questão. Mas o DN sabe que a empresa de gestão de marcas, que até há pouco tempo era responsável pelo merchandising dos três grandes - FC Porto, Benfica e Sporting - ainda não recebeu qualquer tipo de notificação deste processo. Assim como do arresto de bens que ocorreu há cerca de dois meses, depois de uma providência cautelar interposta pela China do Séc.XXI, fabricante de brindes.
Quanto ao futuro da TBZ, este é incerto, já que a Puma, empresa que fornece os equipamentos do Sporting, interpôs um requerimento para a declaração de falência da empresa de merchandising, processo sobre o qual a empresa também ainda não foi notificada.
Além destes processos, a TBZ enfrenta outras dificuldades. Depois da quebra dos contratos dos três grandes por incumprimentos, a empresa não consegue receber das centenas de clientes com quem ainda tem contratos activos, estimando-se que sejam vários os milhões de euros em mercadorias que tem para facturar. A falência pode ser o próximo passo para a TBZ, que tem cerca de 50 funcionários.
DN Online 28.12.2008
Sem comentários:
Enviar um comentário