terça-feira, 26 de abril de 2011

SER NOBRE DÁ MUITO TRABALHO!


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O organograma da Fundação A.M.I. – Assistência Médica Internacional (retirado do seu site), cujo presidente vitalício é o ex-candidato a Presidente da Republica e agora candidato a Presidente da Assembleia da República pela mão do PSD, é muito elucidativo… Os dirigentes dos órgãos da Fundação são quase todos, da mesma família. Na Direcção, por exemplo, em 7 elementos, 5 são da mesma família. As duas directoras adjuntas são familiares do candidato presidencial: Leonor Nobre é irmã, e a outra directora, Luísa Nemésio, é mulher de Fernando Nobre, que foi “candidata” a primeira-dama deste país. O Conselho Fiscal é controlado pelo cunhado, marido da irmã, Leonor Nobre… A AMI recebeu, ao longo dos anos, avultados apoios, quer do Estado Português, quer da União Europeia. Inúmeras empresas portuguesas têm contribuído, activamente, com apoios significativos para a AMI. O ex-candidato presidencial ao falar tanto em transparência contra a classe política, porque é que não coloca em prática o que proclama nos seus discursos? Afinal, quanto recebe (salário mais ajudas de custo) como Presidente da A.M.I.? E os seus familiares quanto recebem na A.M.I.?
Fernando Nobre dedica-se exclusivamente à A.M.I.? Quais são os seus património e rendimento anuais declarados?
Já agora, porque é que os Centros Porta Amiga estão encerrados durante o fim-de-semana e os feriados: será que os sem-abrigo e os excluídos socialmente não podem comer e tomar banho, durante estes dias.
É bom relembrar que o Estado Português e a sociedade civil apoiam estes centros.

Entre os discursos e a prática, vai uma enorme distância!

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