sexta-feira, 2 de julho de 2010

BRASIL FORA DO MUNDIAL


O Brasil marcou primeiro, por Robinho, a concluir um lance em que um passe do meio-campo brasileiro rasgou a defensiva laranja e encontrou o jogador do Manchester City, que não perdoou. Aos 9 minutos da primeira parte, o Brasil ficou em vantagem.
Já na segunda-parte, aos 52 minutos, Júlio César permitiu o empate, com uma má saída a um cruzamento de Sneijder, que acabou por bater na cabeça de Filipe Melo e entrou na baliza deserta do Brasil.
Mas a Holanda continuou a carregar e, na marcação de um canto, Kuyt desviou ao primeiro poste e Sneijder apareceu isolado na pequena área e cabeceou sem hipóteses para o guarda-redes brasileiro. Aos 67 minutos, estava feito o 2-1 e o Brasil não mais se encontrou.
Cinco minutos depois, Filipe Melo foi expulso por agressão a Robben e, a jogar contra dez, foi a Holanda que esteve sempre mais perto de marcar outra vez.
Na meia-final, Holanda vai jogar contra o vencedor do embate entre o Uruguai e o Gana.
Depois do jogo, Dunga, o técnico da equipa brasileira, anunciou que ia abandonar o cargo que iniciou em 2006. Sob a batuta do antigo internacional brasileiro, o "escrete", conquistou a Copa América e a Copa das Confederações e, em 60 jogos, ganhou 42, empatou 12 e perdeu 6.
JN

2 comentários:

  1. Caros Krommus:
    Com dignidade, Dunga demitiu-se, pois entiu que não atinjiu os objectivos.
    Um abraço Krommático
    Vladimiro

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  2. Caros Krommus:
    O Brasil, ou altera a sua forma de jogar, como só eles sabem, não descaracterizando o seu futebol, tornando europeizado ou irão, em 2014 ter outro dissabor, como em 1950, em sua casa.
    Bem tentam jogar de uma forma que eles não sabem e, foi evidente, no jogo com a Holanda, em que o jogador mais baixo em campo, mete um golo de cabeça, na sua pequena área.
    O futebol brasileiro tem que voltar ao perfume do seu futebol, com a magia dos seus jogadores (que os tem, de certeza) ou fará uma travessia do deserto para ganhar, novamente um Campeonato do Mundo.
    Um equipa a jogar sempre ao ataque, com um conjunto forte (equipa de 1970!) é meio caminho andado para ganhar.
    Claro que não terão um Pélé, mas têm a vantagem de aparecer sempre um virtuoso que se pode encaixar numa veradeira equipa. E, então sim, poderão deliciar-nos com grandes espectáculos.
    Um abraço Krommático
    Vladimiro

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