segunda-feira, 28 de maio de 2012

ENTRE O CÉU E A TERRA, SÓ DEU BRIOSA

ACADÉMICA 1 SCP 0


Pedro Emanuel, depois da vitória sobre o Sporting (1-0), no Estádio Nacional, na final da Taça de Portugal: «Acima de tudo acho que foi uma grande vontade de concretizarmos um sonho que vínhamos a alimentar desde o início da época. Conseguimos atingir a final e, já que estávamos cá, fizemos tudo para a levar o troféu para Coimbra 43 anos depois. Grande mérito do grupo de trabalho. Fiz questão de estar aqui ladeado pelas pessoas que todos os dias sofrem comigo, porque eu sou muito chato. Tivemos uma cidade que teve por trás e 43 anos depois acordou para aquilo que é o presente e deixou para trás o passado». 
 [Conseguiu a manutenção, a Liga Europa e a Taça de Portugal. Algum segredo?] «Acreditando no nosso trabalho diário. Os resultados estavam ser penalizadores, não estavam a a corresponder ao que tínhamos feito no início da época. Sentimos o chão fugir debaixo dos pés, mas o segredo esteve numa grande humildade, assumimos os nossos erros e os resultados vieram ao de cima. Obrigado a todo eles por terem acreditado nas nossas ideias». 
 [Sá Pinto diz que o Sporting não podia perder com a Académica. Houve demérito do Sporting?] «Cada um faz a sua análise, cinjo-me aquilo que são os factos. Não sei em que contexto ele disse isso, mas da mesma forma que ficou para a história os dezasseis jogos que tivemos sem vencer, não se pode tirar mérito a uma grande exibição de uma equipa que tem o terceiro orçamento mais baixo da liga, contra uma equipa que tem a obrigação de ganhar títulos e que há quatro anos não o faz». 
[Acha que é um resultado histórico. Vai haver um antes e um depois deste título?] «Acima de tudo acredito que a Académica é um clube histórico e vivia na história, no passado. Hoje pode enveredar por outros caminhos, tem de deixar de viver o passado, encarar o presente e pensar no futuro. Se continuarem a olhar para o passado, se calhar vão passar mais 43 anos até nova proeza». 
 [Qual a sua ambição pessoal?] «A minha ambição pessoal, pouco me interessa. Quero é reunir uma equipa técnica como esta que tenho ao meu lado e trabalhar para alcançar os objectivo a que me propus. Se quisesse estar cómodo, tinha ficado onde estava. Quis abraçar este projecto, com um naipe de jogadores que também tinha essa a ambição». 
[Está preparado para a festa em Coimbra?] «É o momento de celebração, espero que de facto a cidade esteja preparada para esta celebração, porque 43 anos depois, hoje é dia do tal feriado que eu falei num certo dia». 
 [Vai continuar na Académica?] «Tenho contrato com a Académica. Muitas coisas vamos ter de alinhavar para a Académica ter o nível que desejo. O que é importante é que tenho um contrato e tenho orgulho em representar esta instituição». 
[O que disse aos jogadores na palestra antes do jogo?] «Dissemos muito pouco, praticamente não dissemos nada. Mostrámos muitas coisas que lhes toca no sentimento, na emoção. Acho que era um dia diferente para todos eles. Hoje não, porque estão nas nuvens, mas um dia nas suas carreiras vão valorizar o dia de hoje».

quinta-feira, 24 de maio de 2012

REPORTAGEM DA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL 2011-2012

Os "KROMMUS" tiveram direito a reportagem, online, na revista "SÁBADO"




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  • Os krommus da Académica em festa no Jamor
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Os krommus da Académica em festa no Jamor

22-05-2012

Por Nelma Viana

De Coimbra vieram cinco autocarros, oito leitões, duas travessas de carne assada, outra de iscas com cebola, mais uma de bacalhau com natas e um porco para assar, não fosse alguém ficar com fome. Vinho e cerveja e uma bola de carne para comer no caminho, “que isto de duas horas de viagem dá uma larica do caraças”. Ao meio-dia chegaram ao Jamor e estacionaram perto da entrada Sul do Estádio. Para o repasto, que nos pareceu o mais completo, juntámo-nos aos Krommus, uma das tertúlias oficiais da Briosa, que se costuma reunir num café emblemático de Coimbra e que, a confirmar o nome, assumem a “kromice” pela Briosa. É no café Infante Dom Henrique, que se sentam todas as noites os treinadores de bancada, os que têm as quotas em dias e lugar cativo no Estádio de Coimbra. 

“Não vieram todos, mas estamos bem representados”, dizia um dos elementos do grupo enquanto mostrava o cachecol do grupo encomendado de propósito para a ocasião. O “Doutor”, um dos fundadores da tertúlia, tratou de apresentar o menu e de distribuir os copos de vinho e cerveja. “Há espaço para todos, até para os lagartos que por aqui passaram” - mas o verde, daquele lado, era coisa rara, só se via nos cachecóis dos indecisos sportinguistas com a Briosa no coração, “Afinal é possível ter dois amores e torcer por ambos com a mesma convicção”, dizia Zé António, alfacinha de gema, mas “em tempos estudante orgulhoso de Coimbra”. A “senhora da cantina”, que insistiu em não se apresentar, viajou com os adeptos para reclamar a “comidinha caseira, que coitados, não os queria ver, os seus meninos, todos homens de barba rija e cabelo grisalho, a comer aquelas porcarias dos hambúrgueres”. Não seria fácil, de qualquer modo. O recinto oficial dos comes e bebes era território ocupado pelos verdes, animado pelos gritos em uníssono que confirmavam que só eles sabiam porque não ficavam em casa. E os academistas, ainda que se pelem por uma boa troca de galhardetes, gostam pouco de confusões. Ali, à sombra das árvores, é que era. Ali é que “combinaram esperar pelo toque de alvorada”, que é como quem diz a hora do jogo. Às 15h, duas horas antes do arranque da partida, aviaram-se os restos do almoço para dentro da camioneta, deram-se os últimos toques nas bandeiras, em alguns casos beijou-se o cachecol e seguiu-se em cortejo solene até ao palco do duelo. Ditou a distribuição de lugares que ficasse cada um para seu lado. No fim encontrar-se-iam no mesmo sítio e, “se Deus quiser, com a Taça para levar de volta a casa”.

O jogo decidiu-se aos quatro minutos com o único golo da partida, apontado por Marinho, da Académica. Ao intervalo muitos já davam o jogo por terminado. “Se eu mandasse acabava já com isto”, dizia Toni, ex-jogador da Briosa e do Benfica e que ali se mostrou alheio a clubismos. Logo ao lado, Mário Campos, um dos homens fortes que na final de 1969 alinhou pela equipa dos estudantes frente ao ex-colega que nessa época jogava no Benfica. A Académica perdeu, como viria a perder as outras três finais que disputou - duas frente ao Benfica e outra contra o Vitória de Setúbal, “a dolorosa” que acabou com a derrota dos estudantes por 3-2 em morte súbita - mas a vitória, nesse ano, comemorou-se a vermelho e preto. “Eu e o Toni tínhamos jogado juntos na Académica, e nessa final tivemos de alinhar um contra o outro. Nós (AAC) ficámos para trás, mas no fim trocámos as camisolas.

Agora estamos aqui juntos a torcer pela Briosa. Os jogos decidem-se em campo, mas a amizade dura uma vida”. Ouvia-se o apito para a segunda parte e duas filas acima o presidente do Núcleo de Veteranos da AAC/OAF, Frederico Valido, começava a apostar na dificuldade acrescida dos estudantes para segundo tempo: “Agora começa a parte crítica, o Sporting vai responder”. O Sporting não respondeu, ficou a zero no marcador e a Taça regressou a Coimbra em F-R-A, 73 anos depois da primeira vitória da Académica no Jamor. As bancadas vestiram-se de capa e batina e Coimbra despediu-se do Jamor com o encanto de uma vitória especial que recuperou o espírito de 69 com as mensagens dos estudantes. Mário Campos, ex-jogador dos capas negras – “Emocionado com uma vitória depois de tantas frustrações nas finais” – deixou o convite: “Regressamos a Coimbra de autocarro para os festejos e cá estaremos, sempre, a apoiar a nossa Académica”, na vitória e nas derrotas. “Porque a Académica, para quem não sabe, é mais do que um clube. É um estado de espírito”.

Da ala dos veteranos erguia-se a primeira faixa comemorativa: “A Taça já é nossa, agora queremos a réplica”. Do outro lado, a Mancha Negra, respondia: “Já vai a caminho!”

terça-feira, 15 de maio de 2012

ASSALTO AO ARMAZÉM...F


A Académica/OAF vai celebrar a presença na final da Taça de Portugal com uma festa oficial na noite de sábado, dia 19 de Maio, no Cais do Sodré, em Lisboa. Ver +

domingo, 13 de maio de 2012

UF! JÁ ESTÁ!


 

Pedro Emanuel, treinador da Académica de Coimbra, comentou desta forma a vitória da sua equipa em Guimarães (1-2). Os estudantes evitam a despromoção e poderão vir a disputar a 3ª pré-eliminatória da Liga Europa: 
«É o que se costuma dizer, o futebol é um jogo de emoções. Passámos do inferno ao céu várias vezes. O resultado da época é a meu ver justo pelo que fizemos ao longo dela. Queria dar uma palavra de conforto ao Feirense, apesar de saber que serve de pouco nestes momentos. Queria dar os parabéns aos jogadores, à massa adepta, que é exigente, também à minha equipa técnica e por último à direcção que sempre acreditou e apoiou o projecto. Acaba por ser uma época desgastante mas agora é aproveitar a sensação de ficar na primeira liga antes de preparar a final da taça» O que mudou para conseguir estas duas vitórias? «O que aconteceu foi que tivemos oportunidades e concretizámos, algo que falhou ao longo da época. Desperdiçámos muito ao longo da temporada. Estou sempre preparado para as dificuldades, só quem não sente as derrotas não sente as vitórias. Foi a concretização de uma boa época a nível de trabalho. Foi um ano de enriquecimento» Como viveu o dia de hoje? «Quando falo de passar do inferno ao céu, tem até a ver com o jogo de hoje. O empate do Vitória e o ascendente deles, bem como empate do Feirense e bola ao poste que tiveram no jogo contra o Gil Vicente, esse foi o nosso momento de inferno. O nosso 2º golo e o tento do Gil é a passagem para outro momento antagónico» Sobre o balanço da época: «Sinto-me um pouco triste por aquilo que produzimos ao longo da temporada não se ter traduzido em golos e mais pontos, mas estou também alegre pela superação das coisas menos boas»

domingo, 6 de maio de 2012

ENTRE O TUDO E O NADA

COMPANHEIRO DE VIAGEM 

É de choro e de riso que se atinge a perfeição universal. Mas se tudo a chorar seria uma monotonia, tudo a rir seria demasiado cansativo. Assim, uma boa distribuição entre lágrimas e gargalhadas acaba por trazer à alma do mundo o equilíbrio da vida. 

Quer queiramos ou não, a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o “tudo” que ficou para trás e o “nada” que temos pela frente. Instantes de uma vida que poderá ser comparada a uma viagem de combóio com muitos embarques e desembarques, salpicados de percalços e surpresas agradáveis em algumas estações e profundas tristezas noutras. Entramos nessa viagem ao nascer e acreditamos que os nossos companheiros se manterão sempre connosco nesta viagem. Infelizmente a realidade é outra. Há muitos que, por variadíssimas razões, nos vão deixando órfãos do seu carinho, da sua amizade e da sua companhia que para nós era insubstituível: os nossos pais. No entanto, outros acabam por entrar revelando-se muito especiais e importantes para nós. Há, ainda, aqueles que não sendo nossos irmãos ou amigos, se mostram sempre prontos para ajudar no que for preciso quem precisa. Depois, há aqueles que quando descem deste combóio, deixam uma permanente saudade. Não são como alguns que passam tão despercebidos que nem reparamos no lugar deixado vago. Para esses que nos são tão queridos e especiais, lamentavelmente já não nos poderemos sentar ao seu lado. Sentimos dor mas…não importa. Afinal, esta viagem é feita de desafios, sonhos, fantasias, esperas e despedidas, mas nunca de retornos. Por isso, tratemos de nos relacionar bem com todos, procurando o melhor em cada um. Não esquecer que em algum ponto do trajecto, poderá haver algum que vacile e que precise que o entendamos. Tratemos de tirar o melhor partido possível de tudo o que acontece, mesmo de uma catástrofe. Saber optimizar é pôr-se numa atitude positiva, animando os outros e reagindo bem à adversidade. No fim de tudo isto, o grande mistério é que nunca saberemos em que estação vamos sair, nem, muito menos, onde sairão os nossos companheiros e amigos, nem sequer aquele que está sentado ao nosso lado. Fico a pensar se quando se sai deste combóio, se sente nostalgia. Creio que sim! Acredito que ninguém gostará de se separar dos seus amigos ou filhos com quem se fez a viagem. É sempre doloroso. Mas fica o sentimento da esperança que, em algum momento, chegarei à estação principal e terei a grande emoção de os ver chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram. Também por isso, esforcemo-nos para que, quando chegar o momento de desembarque, o nosso lugar vazio deixe saudades e belas recordações para todos os que continuam a viagem. 

Provavelmente, o nosso amigo Beli, que agora desembarcou desta viagem, vai gostar de saber que todos os que o acompanharam até aqui vão continuar a perpetuar o seu sorriso, a sua maneira de estar, os seus momentos de felicidade, o seu nome e que, esteja onde estiver, o lugar deixado vago já transborda de saudade. Obrigado, Beli! 
Até sempre! 

[Texto adaptado] 
06.Maio.2012

FINALMENTE UMA VITÓRIA!



Académica 1 V. Setúbal 0 

Pedro Emanuel, treinador da Académica em declarações no final do jogo com o V. Setúbal, que marca o regresso dos estudantes às vitórias (1-0), mais de quatro meses depois: 
 «Antes de mais quero realçar o carácter deste grupo de trabalho. Podíamos estar a discutir se merecemos ou não, mas esta é a nossa realidade e é com isto que temos de viver. Chegar aqui e ter este carácter, assumir o jogo e irmos à procura da vitória, não marcar mas manter a força mental para continuar a trabalhar nesse sentido, para conquistar uma vitória muito suada, é algo que me enche de orgulho. Um bocadinho a custo, mas a bola lá entrou. Foi um jogo muito disputado, em que as únicas oportunidades foram nossas. O V. Setúbal tentou chegar em lances de bola parada, ou em lançamentos longos, mas penso que o Ricardo não fez nem uma defesa. Mas também vinha a ser hábito nos jogos aqui em Coimbra, só que os adversários chegavam à nossa baliza e faziam golo, e hoje foi diferente. Nós tivemos quatro oportunidades e marcámos um golo, é o que fica para a história. Os três pontos que há tanto tempo procurávamos e que nos sorriram hoje.» [Na última jornada haverá um ouvido em Barcelos e outro em Guimarães?] «O meu discurso será o mesmo da próxima semana. Temos de fazer o nosso trabalho, que é procurar a vitória dentro dos nossos princípios. Sabemos que o momento não é fácil, mas só trabalhando e acreditando naquilo que se faz se podem inverter os ciclos negativos. Sem dúvida que este grupo tem grande mérito nesse aspecto.» [O que o levou a trocar o Peiser nesta fase da época?] «Eu procuro escolher sempre os onze que reúnam as melhores condições para procurarmos a vitória. Esta semana a escolha recaiu no Ricardo.» 

 Positivo: o apoio dos adeptos de Coimbra O momento da equipa era mau. E é nesses momentos que se veem os melhores adeptos. Os de Coimbra disseram presente e não se cansaram de apoiar a equipa. Pode dizer-se que veio de fora a força que os estudantes precisavam. Foram os adeptos da Académica que marcaram o batimento, e à entrada da última jornada a equipa respira melhor. Briosos.

sábado, 5 de maio de 2012

MORREU UM AMIGO!


"Todas as decepções são secundárias. O único mal irreparável é o desaparecimento físico de alguém a quem amamos." 

Autor - Rolland , Romain

terça-feira, 1 de maio de 2012

A AGONIA DE NÃO TER ARGUMENTOS...

 
Depois da derrota em Alvalade por 2-1 e perfazendo 16 jornadas sem qualquer vitória, aqui está alguém que tem toda a moral para falar em palavras como: "vergonha", "mentira" e "adulteração da verdade desportiva". Depois de a equipa ter caído para o penúltimo lugar da classificação geral e faltarem apenas dois jogos para o fim do campeonato, é que surgem os "apelos" à tão propalada "Verdade Desportiva". Apetece perguntar: será que se a equipa estivesse a meio da tabela ou pelo menos livre da descida de divisão, seria tão solícito a apregoar e a alertar para este tema? Certamente que não! E já agora, será que nas épocas transactas houve verdade em tudo o que se passou? Bom, a avaliar pelo "ruído de fundo", parece que sim. Mais, será que todos os sócios sabem quem é que a Académica apoiou para a presidência da Liga? Provavelmente haverão muitos que não sabem. 
O caricato de tudo isto é que o famoso "blackout" decretado pela direcção, até serviu de argumento de gozo para alguns, o que de facto entristece todos os que gostam da Académica. Afinal, a proibição de falar, parece existir só para os sócios e simpatizantes da Académica e profissionais da comunicação social cá do burgo. Não admira pois quando nem nas AG se dignam a explicar as razões dos seus actos, este "cala a boca" acaba por não ser assim tão surpreendente.

1º DE MAIO



VERGONHA NACIONAL


NÃO SE QUEIMEM!


JES = Já Estamos Saturados

 

Pedro Emanuel, treinador da Académica, comenta a derrota em Alvalade, frente ao Sporting, no fecho da 28ª jornada da Liga, em declarações na sala de imprensa, rompendo o «blackout» decretado pelos estudantes, tal como, aliás, o presidente do clube, José Eduardo Simões: 
«Apesar de tudo, foi bastante evidente a nossa postura e a maneira como viemos a Alvalade,. No momento que a Académica atravessa e no momento que o Sporting atravessa, vir aqui com esta seriedade, competência, organização, a suster o ímpeto do Sporting, sofrer um golo e ter a capacidade de reagir e equilibrar o jogo, é certo que com alguma felicidade, e depois entrar com a mesma determinação na segunda parte, com quase 15 minutos sem que o Sporting conseguisse chegar à nossa área, continuar por cima do jogo, e sofrer um novo golo da maneira que sofremos, deixa-nos um amargo de boca. O Sporting soube tirar partido de um ressalto, mesmo assim a Académica não desistiu, tentámos chegar mais próximo da área, podíamos ter dito maior acerto no último passe, mas o que fica para a história é que a Académica perdeu, num jogo em que o resultado mais justo seria o empate.» [Depois de 16 jogos sem vencer, vai ser o tudo ou nada frente ao V. Setúbal, em Coimbra] «Essa é a realidade e temos de enfrentá-la dessa forma. Antes deste jogo dependíamos de nós, já não dependemos, dependemos sim do querer e determinação, com esta organização e capacidade de impor o seu futebol, mesmo com todas as dificuldades que os jogadores estão a passar, sobretudo em termos anímicos, mas que a ineficácia tem castigado.» [Sobre o trabalho do árbitro] «Se não comentei até agora, não é agora que o vou fazer, muito menos arranjar qualquer tipo de desculpas. Não vou alterar a minha postura.»

domingo, 29 de abril de 2012

FALTA DE RESPEITO


Silêncio total no Bolão. Depois do blackout decretado pela direcção da Académica no final da semana e que se deverá manter por tempo indeterminado, Pedro Emanuel preparou o jogo com o Sporting com a equipa fechada a sete chaves e este Domingo não revelou a convocatória para o jogo com os leões (marcado para segunda-feira, às 20 e 45). Os eleitos pelo técnico não foram divulgados e nem o boletim médico atualizado foi disponibilizado à comunicação social. Porém, sabe-se que Pedro Emanuel não vai poder contar com sete jogadores: Orlando, Diogo Gomes, Éder, Reiner Ferreira e Pape Sow (lesionados) e ainda Flávio Ferreira e Hélder Cabral (castigados).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O MEU NÃO É...!



Sporting x Académica // 30 abril (segunda), 20h45, Estádio de Alvalade // 3 bilhetes-duplos //

Foi assim, de forma "criativa", que esta empresa resolveu promover o jogo entre a Académica e o Sporting. Como é a patrocinadora dos "três estarolas", os apoiantes de outros emblemas, não interessam para mais nada, a não ser para aderir ao seu serviço. Como optaram por não colocar o emblema da Académica nesta promoção, eu vou optar por não aderir aos seus serviços. Como adepto da Briosa, acho que é justo.

NÃO HÁ TAÇA QUE LHE VALHA

clique nas imagens

Aqui temos o "Inquilino do Bolão" a mostrar a sua raça. Só que desta vez, encontrou alguém que não tem "papas na língua" e resolveu contar mais uma das muitas verdades que se pretendem manter ocultadas. Mesmo assim, continua a faltar-lhe a coragem para se demitir.

terça-feira, 24 de abril de 2012

MORREU UM HOMEM DE CONVICÇÕES

Miguel Portas, eurodeputado pelo Bloco de Esquerda, morreu esta terça-feira, aos 53 anos, de cancro no pulmão, em Antuérpia.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

NAUFRÁGIO À VISTA!


Pedro Emanuel e Sérgio Conceição, respectivamente, treinadores de Académica e Olhanense, comentam o resultado desta segunda-feira, em Coimbra, no fecho da 27ª jornada da Liga, em declarações ao «flash interview» da Sport TV. 

Pedro Emanuel, técnico da Académica: 

«Antes de mais, queria deixar um agradecimento especial a toda a cidade de Coimbra, o apoio foi fantástico. Mas quem não mata morre e esta é a realidade do futebol. Tivemos possibilidade de chegar à vantagem, não o fizemos e o Olhanense fez o golo naquilo que é mais forte, que é nas transições. A Académica continuou a produzir o futebol que gosta e quer, nem sempre da melhor maneira, porque a ansiedade apoderou-se do jogadores, mas quem vê a disponibilidade deste grupo, tenho um orgulho enorme. Temos de acreditar que as oportunidades de hoje vão ser concretizadas amanhã. Tenho grande determinação, se tiverem de criticar alguém que me critiquem a mim e não os jogadores, mas vamos dar a volta a isto.» [Se acredita que vai pontuar em Alvalade] «Se não acreditasse não estava aqui agora. Apesar de todas as adversidades, fruto do futebol, os pontos não estão a acontecer, mas temos de acreditar que vamos inverter esta situação.» [Sobre a expulsão de Flávio] «Não vou particularizar, a emoção do jogo estava ao rubro, é um jovem que está a afirmar-se na Liga, é o querer correr atrás do prejuízo, não falei nada com ele, mas sei que a expulsão quebrou a equipa, mas mesmo assim arriscámos, continuámos a criar, o Fabiano faz duas intervenções fantásticas, tenho pena de sair daqui com este resultado, porque não merecíamos.» 

Sérgio Conceição, técnico do Olhanense: 

«Fomos compactos, coesos, estivemos bem, podíamos ter lido melhor o jogo quando ficámos em superioridade, mas quero dar os parabéns ao grupo e à direcção. Conseguimos a manutenção, não é fácil vir a Coimbra, defrontar uma equipa bem organizada e, para nós, isso é mais um motivo de satisfação. Gosto muito da Académica, joguei aqui seis anos, gosto do clube, de muitas pessoas mas da direcção tinha algumas coisas a dizer de algumas pessoas, mas não é hoje que o vou fazer. A partir de agora, o mais importante é somar o maior número de pontos num ano histórico, ir atrás do sétimo lugar. Para aquilo que trabalhamos merecíamos algo mais que a manutenção e com esta motivação vamos conseguir atingir os 35 pontos que nunca foram atingidos na Liga.»

domingo, 22 de abril de 2012

TOLERÂNCIA ZERO


Pedro Emanuel decidiu convocar todo o plantel para a recepção ao Olhanense, marcada para as 20.15 horas desta segunda-feira. O treinador academista pretende assim fortalecer cada vez mais o espírito de grupo, e nesta convocatória só não entram os nomes de Abdoulaye (ao serviço da selecção de sub-23 do Senegal) e de Éder (que continua a contas com um processo disciplinar interno). Há, no entanto, jogadores que estão entre os eleitos que não poderão dar o seu contributo à equipa, casos de Orlando, Diogo Gomes e Pape Sow, todos lesionados. 

LISTA DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Peiser, Ricardo e Fábio Santos 

Defesas: João Dias, Flávio, João Real, Orlando, Nivaldo, Mvom, Ferreira, Cédric e Hélder Cabral   

Médios: Hugo Morais, Pape Sow, Adrien, David Simão, Diogo Melo, Diogo Gomes e Danilo  

Avançados: Fábio Luís, Magique, Rui Miguel, Marinho, Diogo Valente, Willian Araújo, Edinho e Saulo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CONCERTO IMPERDÍVEL


Hoje, 19 de Abril de 2012, não perca este magnífico concerto que irá ser transmitido em directo pela RTP 1 cerca das 21,00h. A Associação Portuguesa Contra a Leucemia merece de facto a solidariedade de todos nós. Entretanto, este concerto também terá um significado muito importante para mim, uma vez que a minha filha Rita vai estar a tocar com o seu fagote na Orquestra Filarmonia das Beiras que faz o acompanhamento aos artistas convidados. Com a qualidade dos presentes, vai ser, com toda a certeza, um grande espectáculo. Não percam!