quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

TRISTE NOVELA

Era o desfecho aguardado. Depois de faltar aos dois primeiros treinos da semana sem autorização, enquanto o mercado estava aberto, Éder apareceu esta quarta-feira para treinar mas não o pôde fazer.

O jogador, fez-se acompanhar de um advogado, e foi informado do processo disciplinar que lhe foi levantado. Enquanto este durar, não poderá frequentar as instalações do clube.

O avançado aproveitou ainda para recuperar o carro que estava estacionado na academia há alguns dias, além de outros pertences, e irá assim aguardar pelo desfecho do processo. A rescisão por justa causa é uma das possibilidades.

A Académica, como se sabe, vai apresentar queixa na FIFA, por aliciamento, e irá ainda intentar uma acção na justiça portuguesa reclamando por uma indemnização até seis milhões de euros.

A International Foot, do empresário FIFA Nélson Almeida, representante do avançado Éder, publicou uma nota, no site da empresa na internet, onde se mostra solidária com as acções empreendidas pela Direcção da Académica contra os empresários (Pedro Romão e Mohamed Afzal) a quem acusa de terem aliciado o jogador.

Recorde-se que a Briosa vai recorrer à FIFA, e também à justiça portuguesa, com um pedido de indemnização, pelos danos causados pelas sistemáticas recusas do luso-guineense em aceitar as várias propostas para a sua venda.

Comunicado:

«Face ao teor das notícias que ultimamente tem vindo a público, sobre o futuro desportivo do jogador Éder, da Académica de Coimbra, a International Foot, legal representante do atleta, informa o seguinte:

1 - Os direitos desportivos do atleta são pertença da Académica de Coimbra.

2 - A International Foot é a única empresa que legalmente representa o jogador Éder.

3 - O futuro desportivo do atleta Éder passa sempre pela conjugação e vontade das três partes, o clube, o agente e o jogador.

4 - Subverter ou tentar alterar estas premissas, não são legal e deontologicamente correctas.

Conforme salientado e face ao oportunismo que se vem patenteando, com agentes ou pseudo-agentes, a tentarem ultrapassar os legais representantes do jogador Éder, na vã tentativa de uma transferência oportunista, a International Foot não só reconhece a legitimidade das acções tomadas pela direcção da Académica de Coimbra, como se solidariza, manifestando todo o apoio ao clube que o atleta representa, colocando-se à disposição da Académica de Coimbra para coarctar todas as ultrapassagens à legalidade desportiva e jurídica.»

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