sábado, 21 de janeiro de 2012

BRIOSA, ASSIM NÃO!


Académica 0 U. Leiria 0
Pedro Emanuel

«Ansiedade? Não, sinto sim algum desgaste. Estamos com algumas limitações no plantel, não nos é possível fazer a rotatividade que desejávamos, esta forma de jogar que temos expõe-nos bastante e é esse risco que cria desgaste, mas não sinto ansiedade, sinto que, pela segunda parte deste jogo, que esta forma de jogar pode ser lírica para alguns, mas para mim não. Vai dar resultados, porque não passamos de equipa sensação para equipa horribilis em quatro semanas. Ainda agora vim do balneário e senti grande determinação nos jogadores em sair destes resultados. Olhamos para o futuro com confiança.»

[Se conta com Éder para a segunda volta] «Sou funcionário do clube e tenho um presidente que, naturalmente, irá responder a essas perguntas. Tenho de trabalhar com o plantel que tenho à disposição, é lógico que queremos alternativas para os que saíram e para os que vão sair, é lógico que não estou satisfeito por apresentar 16 jogadores, mas é esse o trabalho que me compete fazer.»
...
«Tínhamos a noção de que, naturalmente, o Leiria, num momento também delicado que atravessa, nos iria retirar espaços e ser uma equipa mais expectante, aproveitando justamente os nosso espaços. Tínhamos consciência disso mas esta é a nossa forma de jogar, que nos dá mais prazer, e já nos deu muitas alegrias. Na primeira parte, fomos previsíveis, o que também compreendo, porque temos um grupo desgastado, com pouca alternância e por isso a frescura de outras alturas agora não está a aparecer. Mas, acima de tudo, queria realçar o acreditar da equipa, que soube acelerar o jogo, não criou tantas oportunidades como queríamos, mas, na segunda parte, já tivemos mais bola e justificámos o ascendente. Trabalhámos muito para conseguir a vitória.
[Qual é a situação do Éder?] É uma questão que terão de colocar a quem de direito. Eu sou funcionário do clube, disseram-me que, para este jogo, não teria o Éder, e tivemos de gerir os jogadores que tínhamos. O resto tem de ser perguntado à Direcção. Cada um faz o seu trabalho, mas o grupo tem sido de uma humildade tremenda, no sentido de perceber que estamos com algumas limitações. Desiludido? Não. Estou bastante optimista, tenho um orgulho enorme nesta equipa técnica e na forma como este grupo tem lidado com todas as dificuldades. Continuamos a jogar olhos nos olhos. Esta é a nossa realidade e é com ela que temos de lidar.»

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