terça-feira, 22 de março de 2011

A MORTE DE UM COMUNICADOR


Artur Agostinho

1920 - 2011

Nasceu em 25/12/1920 e tem uma longa carreira em diversas áreas da Comunicação Social. Começou, em 1938, na Rádio Luso e passou pela Voz de Lisboa, Clube Radiofónico de Portugal, Rádio Peninsular, Rádio Clube Português, Rádio Renascença e, por último pela Emissora Nacional onde se fixou na área desportiva, marcando presença em numerosas competições europeias e mundiais de futebol e hóquei em patins e nos Jogos Olímpicos de Helsínquia, Roma e Tóquio. Como jornalista, colaborou em “A Bola” e “Record”, de que foi director e onde mantém uma coluna de opinião. Escreveu para “O País”, “Tribuna”, “Norte Desportivo” e “Mundo Português” do Rio de Janeiro.

Participou nos filmes “Capas Negras”, “Leão da Estrela”, “Sonhar é fácil”, “Cantiga da Rua”, “Encontro com a Vida”, “Dois dias no Paraíso”, “Tarzan do 5º esquerdo” e na produção luso-brasileira “Fado”. Na RTP, apresentou e produziu programas dos mais variados géneros e, na SIC e TVI, foi intérprete de novelas e séries. Viveu 6 anos no Brasil onde colaborou na Rádio Globo, fundou o semanário “Portugal Esportivo” e escreveu dois livros. Posteriormente, publicou “Ficheiros Indiscretos” (memórias) e os romances “Abutres”, “Ninguém morre duas vezes” e “Bela, riquíssima e, além disso, viúva”. Fundou e dirigiu, durante 52 anos, a Agência de Publicidade “Sonarte” e é membro do Grupo Stromp. Às numerosas distinções e Prémios de Carreira que lhe têm sido atribuídos, acrescentou em 2010, ao completar 90 anos, o “Globo de Ouro / Mérito e Excelência, instituído pela SIC e pela “Caras” e a Comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

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