*MANCOS
Quando alguém resolve abrir as portas de sua casa ao “mundo”, não está livre de lhe aparecer uns quantos desconhecidos mal-educados dispostos a conspurcar a sua sala de visitas. É assim na vida real e um tanto pior no mediático mundo internauta, que nos tem mostrado uma infinidade de outras realidades. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que partilhar um espaço que é nosso com alguém que não conhecemos, não é uma tarefa fácil. Estes desconhecidos, que passo a partir de agora a designar por “MANCOS”, estão para a blogosfera, como o joio está para o trigo. Significa isto que todo aquele que possuir um blogue ou site com comentários abertos terá, mais tarde ou mais cedo, que lidar com um elemento destes. Há até quem os considere como uma bombinha de mau cheiro da Internet. É portanto necessário erradicá-los ou pelo menos não lhes facultar a entrada. De facto, não podemos facilitar pois os “MANCOS” estão sempre à espreita para poder desferir os seus encapotados ataques. Assim, permitir-lhes que isso aconteça, é o mesmo que estar a alimentar a sua vontade onzeneira. A este propósito, podemos até dizer que se não formos capazes de cortar ou mesmo arrancar pela raiz esta erva daninha, pelo menos não a devemos regar. Desta forma, acabará por secar, ou seja, aplica-se uma velha expressão que resumidamente nos diz: “Don’t feed the MANCOS”.
Se esta pode ser uma análise com que muitos estarão de acordo, haverá outros seguidores que não deixarão de perguntar onde mora a liberdade de expressão ou ainda se esta actuação não pode ser interpretada como um acto de censura. Poderia ser uma discussão interessante mas não estamos aqui para discutir deveres, direitos e liberdades dos despudorados internautas e, convenhamos, censura é uma palavra muito forte para qualquer povo cuja memória colectiva está marcada por tempos de ditadura durante os quais não existia liberdade para expressar opiniões. Por isso, e porque a discussão que se pretende não é essa, seria fastidiosa a sua abordagem. O que realmente se quer discutir, é a forma de actuação dos elementos do “MANCOS”. Verificamos, então, que a acção destes elementos que se escondem no anonimato é essencialmente psicológica. Os seus ataques visam gerar reacção. E, para que isso aconteça, são lançadas observações de índole duvidosa que colocam em causa a personalidade, o carácter, a coerência e consistência do ou dos administradores do espaço. No entanto, há críticas que devidamente sustentadas e certeiras, se mostram algo dolorosas para o criticado. Quando isso se verifica, há que reflectir e pensar que tudo isso faz parte da vida. Crescer implica sofrimento e, tudo junto, transforma-se em experiência. Mas o que verdadeiramente estes elementos do “MANCOS” pretendem é desviar toda a atenção dos administradores do blogue e até dos restantes visitantes, para si mesmos. No entanto, se os privarmos disso, criaremos um sentimento de frustração que jamais admitirão sob outra forma que não seja lançando ainda mais insultos ou ataques. Para eles, o que afirmam ser um acto de censura, não deixa de ser para o administrador do blogue apenas um simples acto de gestão daquele seu espaço. É que estes “MANCOS” não conseguem perceber que nem tudo o que lhes vai na alma pode ser dito. Tem de haver restrições e regras a cumprir. Porque quem gravita anonimamente em torno destes espaços, além de demonstrar uma falta de coragem enorme em assumir quem na realidade são, também nos mostram que sofrem de uma completa ausência de discernimento intelectual.
Para estes parasitas, podemos aplicar a velha máxima utilizada pela excelente actriz já falecida Ivone Silva que nos dizia: “…com um vestido preto, nunca me comprometo!”
É de facto assim que estes “MANCOS” se comportam. Para eles, a assunção das suas opiniões perante os outros, é algo pouco motivador. Sendo protagonistas obsessivos, constroem o seu ego no obscurantismo da sua identidade.
Além destes miseráveis trauliteiros há que contar ainda com os “caps lôcku”, ou seja, a variante dos “MANCOS” que escreve sempre em maiúsculas. Confesso que a designação não é minha mas concordo em absoluto. Estes idiotas sofrem de uma maleita que um web-psicanalista podia designar como “Psicose das Maiúsculas”. Um dia destes, não se admirem se virem uma frase do género: “Aumente a dimensão das suas ideias com o nosso teclado exclusivamente caps lock!”
De volta aos ataques dos velozes e “corajosos” desconhecidos, nada melhor que, como atrás se disse, barrar-lhes a entrada ou simplesmente ignorá-los. No entanto, também temos que olhar para quem de forma correcta pretende usar o espaço e expor as suas ideias. Então, o que fazer para evitar que estes “nódoas” apareçam? Pensamos que relativamente aos “MANCOS”, a melhor atitude, é negar-lhes o que mais querem porque se assim não for, estamos permanentemente a dar-lhes cobertura. Não nos podemos esquecer que este tipo de ataques rasteiros, face à ausência de resposta do alvo em causa, pode motivar outros leitores ou visitantes a fazê-lo e se isso suceder, todo o empenho e esforço de contenção contra estes subscritores do “MANCOS”, terá sido em vão. Nesta linha de pensamento, este tipo de trauliteiros, não podem usar o nosso espaço para se promoverem publicamente. Mesmo assim e face a esta tomada de posição, ainda há quem questione: Então, se essa solução é tão eficaz, porque é que não há mais gente a aplicá-la? A resposta é simples: Porque do outro lado existe alguém que possui consciência democrática!
Refira-se, ainda, que esta agressividade gratuita dos elementos do “MANCOS” tem provocado diversos comentários de vários jornais e que fazemos questão de transcrever. Assim, o colunista Connie Schultz do jornal Cleveland Plain Dealer, critica ferozmente a prática dos sites jornalísticos de permitir comentários anónimos, e escreveu num artigo online em Março que: "…talvez seja optimismo tolo da minha parte, mas gosto de acreditar que um dia admitiremos - para nós mesmos e diante do público - que permitir que as pessoas se ocultem no anonimato não fez bem ao nosso sector, à nossa cultura e ao nosso país". Já o The New York Times reportou que diversos veículos noticiosos, entre os quais ele mesmo e o Washington Post, estavam a reconsiderar a abordagem adoptada quanto a comentários de leitores anónimos. A ideia é que os usuários sejam forçados a assumir maior responsabilidade pelo que dizem e prevenir alguns dos comentários mais insultuosos que surgem online.
Face a tudo isto, será desejável que estes locais se tornem espaços limpos, arejados e bem frequentados, sem estarmos sujeitos aos idiotas de serviço que reclamam periodicamente ser alvos de “censura”, quando na realidade o que se passa é defender a liberdade de todos os que demonstram manter uma postura correcta.
Assim, e em última análise, caberá aos diversos administradores dos blogues e sites, usar o seu bom senso e ir gerindo o “apetite” desmedido de um qualquer elemento dos “MANCOS” que possa aparecer ao virar de uma esquina…cibernética.
[Dr. Kanelada]
19.06.2011
*Movimento dos Anónimos Compulsivos e Outros Seguidores
Quando alguém resolve abrir as portas de sua casa ao “mundo”, não está livre de lhe aparecer uns quantos desconhecidos mal-educados dispostos a conspurcar a sua sala de visitas. É assim na vida real e um tanto pior no mediático mundo internauta, que nos tem mostrado uma infinidade de outras realidades. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que partilhar um espaço que é nosso com alguém que não conhecemos, não é uma tarefa fácil. Estes desconhecidos, que passo a partir de agora a designar por “MANCOS”, estão para a blogosfera, como o joio está para o trigo. Significa isto que todo aquele que possuir um blogue ou site com comentários abertos terá, mais tarde ou mais cedo, que lidar com um elemento destes. Há até quem os considere como uma bombinha de mau cheiro da Internet. É portanto necessário erradicá-los ou pelo menos não lhes facultar a entrada. De facto, não podemos facilitar pois os “MANCOS” estão sempre à espreita para poder desferir os seus encapotados ataques. Assim, permitir-lhes que isso aconteça, é o mesmo que estar a alimentar a sua vontade onzeneira. A este propósito, podemos até dizer que se não formos capazes de cortar ou mesmo arrancar pela raiz esta erva daninha, pelo menos não a devemos regar. Desta forma, acabará por secar, ou seja, aplica-se uma velha expressão que resumidamente nos diz: “Don’t feed the MANCOS”.
Se esta pode ser uma análise com que muitos estarão de acordo, haverá outros seguidores que não deixarão de perguntar onde mora a liberdade de expressão ou ainda se esta actuação não pode ser interpretada como um acto de censura. Poderia ser uma discussão interessante mas não estamos aqui para discutir deveres, direitos e liberdades dos despudorados internautas e, convenhamos, censura é uma palavra muito forte para qualquer povo cuja memória colectiva está marcada por tempos de ditadura durante os quais não existia liberdade para expressar opiniões. Por isso, e porque a discussão que se pretende não é essa, seria fastidiosa a sua abordagem. O que realmente se quer discutir, é a forma de actuação dos elementos do “MANCOS”. Verificamos, então, que a acção destes elementos que se escondem no anonimato é essencialmente psicológica. Os seus ataques visam gerar reacção. E, para que isso aconteça, são lançadas observações de índole duvidosa que colocam em causa a personalidade, o carácter, a coerência e consistência do ou dos administradores do espaço. No entanto, há críticas que devidamente sustentadas e certeiras, se mostram algo dolorosas para o criticado. Quando isso se verifica, há que reflectir e pensar que tudo isso faz parte da vida. Crescer implica sofrimento e, tudo junto, transforma-se em experiência. Mas o que verdadeiramente estes elementos do “MANCOS” pretendem é desviar toda a atenção dos administradores do blogue e até dos restantes visitantes, para si mesmos. No entanto, se os privarmos disso, criaremos um sentimento de frustração que jamais admitirão sob outra forma que não seja lançando ainda mais insultos ou ataques. Para eles, o que afirmam ser um acto de censura, não deixa de ser para o administrador do blogue apenas um simples acto de gestão daquele seu espaço. É que estes “MANCOS” não conseguem perceber que nem tudo o que lhes vai na alma pode ser dito. Tem de haver restrições e regras a cumprir. Porque quem gravita anonimamente em torno destes espaços, além de demonstrar uma falta de coragem enorme em assumir quem na realidade são, também nos mostram que sofrem de uma completa ausência de discernimento intelectual.
Para estes parasitas, podemos aplicar a velha máxima utilizada pela excelente actriz já falecida Ivone Silva que nos dizia: “…com um vestido preto, nunca me comprometo!”
É de facto assim que estes “MANCOS” se comportam. Para eles, a assunção das suas opiniões perante os outros, é algo pouco motivador. Sendo protagonistas obsessivos, constroem o seu ego no obscurantismo da sua identidade.
Além destes miseráveis trauliteiros há que contar ainda com os “caps lôcku”, ou seja, a variante dos “MANCOS” que escreve sempre em maiúsculas. Confesso que a designação não é minha mas concordo em absoluto. Estes idiotas sofrem de uma maleita que um web-psicanalista podia designar como “Psicose das Maiúsculas”. Um dia destes, não se admirem se virem uma frase do género: “Aumente a dimensão das suas ideias com o nosso teclado exclusivamente caps lock!”
De volta aos ataques dos velozes e “corajosos” desconhecidos, nada melhor que, como atrás se disse, barrar-lhes a entrada ou simplesmente ignorá-los. No entanto, também temos que olhar para quem de forma correcta pretende usar o espaço e expor as suas ideias. Então, o que fazer para evitar que estes “nódoas” apareçam? Pensamos que relativamente aos “MANCOS”, a melhor atitude, é negar-lhes o que mais querem porque se assim não for, estamos permanentemente a dar-lhes cobertura. Não nos podemos esquecer que este tipo de ataques rasteiros, face à ausência de resposta do alvo em causa, pode motivar outros leitores ou visitantes a fazê-lo e se isso suceder, todo o empenho e esforço de contenção contra estes subscritores do “MANCOS”, terá sido em vão. Nesta linha de pensamento, este tipo de trauliteiros, não podem usar o nosso espaço para se promoverem publicamente. Mesmo assim e face a esta tomada de posição, ainda há quem questione: Então, se essa solução é tão eficaz, porque é que não há mais gente a aplicá-la? A resposta é simples: Porque do outro lado existe alguém que possui consciência democrática!
Refira-se, ainda, que esta agressividade gratuita dos elementos do “MANCOS” tem provocado diversos comentários de vários jornais e que fazemos questão de transcrever. Assim, o colunista Connie Schultz do jornal Cleveland Plain Dealer, critica ferozmente a prática dos sites jornalísticos de permitir comentários anónimos, e escreveu num artigo online em Março que: "…talvez seja optimismo tolo da minha parte, mas gosto de acreditar que um dia admitiremos - para nós mesmos e diante do público - que permitir que as pessoas se ocultem no anonimato não fez bem ao nosso sector, à nossa cultura e ao nosso país". Já o The New York Times reportou que diversos veículos noticiosos, entre os quais ele mesmo e o Washington Post, estavam a reconsiderar a abordagem adoptada quanto a comentários de leitores anónimos. A ideia é que os usuários sejam forçados a assumir maior responsabilidade pelo que dizem e prevenir alguns dos comentários mais insultuosos que surgem online.
Face a tudo isto, será desejável que estes locais se tornem espaços limpos, arejados e bem frequentados, sem estarmos sujeitos aos idiotas de serviço que reclamam periodicamente ser alvos de “censura”, quando na realidade o que se passa é defender a liberdade de todos os que demonstram manter uma postura correcta.
Assim, e em última análise, caberá aos diversos administradores dos blogues e sites, usar o seu bom senso e ir gerindo o “apetite” desmedido de um qualquer elemento dos “MANCOS” que possa aparecer ao virar de uma esquina…cibernética.
[Dr. Kanelada]
19.06.2011
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