terça-feira, 10 de maio de 2011

LIDERANÇA AUTORITÁRIA

Camilo Fernandes, vice-presidente da AAC-OAF para a área da formação, deu uma entrevista ao Diário de Coimbra, em que deixa claro a dificuldade em trabalhar com os actuais presidente e vice-presidente para a área financeira. Este último, até já veio contestar as palavras do seu colega de direcção, em entrevista à revista "C". Aqui ficam alguns excertos dessas declarações.
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Há subsídios em atraso?
É com grande pena que neste momento a formação da Académica – a quem agradeço toda a colaboração, desde treinadores a directores, de enfermeiros a pais – vive com sete meses de subsídios em atraso. Foram pagos apenas dois meses, estão em dívida desde Outubro, a todas as equipas.

O departamento não tem um orçamento próprio?
Deveria ter, mas é gerido pelas pessoas responsáveis em termos financeiros: o presidente e a pessoa da parte financeira.

Esta situação criou dificuldades?
As pessoas estão cansadas de promessas. Quando a equipa júnior começou a entrar numa fase complicada, pedi para regularizarem a situação, mas nem atletas, nem treinadores, nem enfermeiros receberam nada.
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Neste momento, a Académica deve estar a pagar a uns 10 treinadores: os quatro “adjuntos” de Jorge Costa, José Guilherme e Costa, mais os quatro que formam a equipa de Ulisses Morais...
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Já foi convidado para continuar?
Até este momento, não houve da parte do actual presidente da direcção qualquer convite no sentido da continuidade ou a convicção da descontinuidade.
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E se for José Eduardo Simões a convidá-lo?
Com José Eduardo Simões não. Nada me move contra ele em particular, mas não me identifico com este tipo de liderança e de gestão autoritária, não delegando e – muitas vezes – ultrapassando o trabalho realizado por mim.
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Perante estas declarações, podemos perceber claramente o ambiente que se vive no seio desta direcção. Afinal, a liderança é má e autoritária! Agora já dizem que a Académica tem de retomar o atleta-estudante, olhar para a formação, captar a atenção dos sócios e demais pessoas que gostam da Académica, virar-se para a cidade e para o universo estudantil. Foi preciso chegar até aqui para perceberem isto? Porque é que quando foram eleitos não pensaram em tudo isto? Será que ser vice-presidente com este presidente, é o equivalente a ser um pau-mandado? A não ter vontade própria? Se é assim, porque é que aceitaram o convite"envenenado" que vos foi dirigido? Como já alguém afirmou, a verdadeira Académica deixou de o ser, a partir do momento em que o eterno presidente Dr. Campos Coroa, foi obrigado a abandonar esta instituição.

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